O produtor musical e compositor cristão Hananiel Eduardo alertou sobre o perigo de músicos cristãos trabalharem com música secular, em vídeo recente no Instagram.
Hananiel começou observando que a questão se cristãos podem ou não atuar no mercado da música não se trata da relação secular vs. gospel, e sim sobre profano vs. sagrado.
Ele lembrou que a música, diferente de outras profissões, tem o poder de influenciar, tanto para o bem como para o mal.
“Eu vejo Paulo e Silas na prisão cantando louvores e as cadeias se rompem. Eu olho para o Antigo Testamento e vejo Davi, tocando a sua harpa e Saul sendo liberto através da unção que Davi tinha quando tocava seus instrumentos. Eu olho Josafá colocando os músicos na frente da batalha e eles vencendo a batalha por conta desta estratégia”, disse.
E continuou: “A música tem o poder para curar, libertar e transformar. Não podemos negar que a música também tem poder para aprisionar, para deixar as pessoas depressivas, para levar as pessoas a cometerem atos que elas não cometeriam se não fossem influenciadas pela canção”.
Influenciando para o mal
O compositor criticou o argumento usado por músicos cristãos que atuam no secular de que “Ah, mas o padeiro não vende só pão para quem é crente, o médico não atende só cristão”.
Citando o exemplo do padeiro que vende pão a cristãos e não cristãos, Hananiel afirmou que outras profissões não têm o mesmo poder de influência que a profissão de músico.
“Eu te pergunto, esse pão tem poder para me influenciar para eu cometer um adultério contra a minha esposa? Esse pão tem poder para me influenciar para usar drogas? Esse pão tem poder para me influenciar para que eu abandone a minha família e vá viver uma paixão, uma experiência de uma noite só?”, questionou o produtor.
“Esse pão não tem poder para isso, mas a sua música tem. A música que Deus colocou nas suas mãos tem poder para influenciar”, acrescentou
“Gera vida ao invés de morte”
Para Hananiel, os músicos são responsáveis pelas consequências provocadas pelas canções que tocam.
“Eu como um médico cristão, eu vou induzir uma mulher a fazer um aborto? Não vou induzir, porque isso vai contra os meus princípios. Mas, por que nós músicos cristãos achamos que nós podemos executar uma canção que vai contra os nossos princípios e está tudo bem?”, refletiu.
E ponderou: “Quando um músico cristão executa uma canção que vai contra seus princípios, é como se fosse um médico que induz uma paciente ao aborto, mesmo sendo cristão”.
O produtor apelou aos músicos cristãos que usem seus dons e talentos para abençoar vidas.
“Tem pessoas que estão ouvindo as canções que você está executando e você acha que não tem nada a ver, mas essas canções estão cheias de veneno. E o Senhor irá cobrar de você, então comece a gerar vida, ao invés de gerar morte”, concluiu.
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