Professores passam a ler Bíblia para alunos, após aprovação de lei na Bahia

A lei não obriga, mas autoriza as escolas a aderirem à leitura bíblica e orações em salas de aula. Professores, pais e alunos aprovaram a medida.

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: quarta-feira, 21 de junho de 2017 às 19:50
Alunos participam de oração em sala de aula. (Imagem: G1)
Alunos participam de oração em sala de aula. (Imagem: G1)

Desde o início do mês de junho, algumas escolas de Porto Seguro (BA), no sul da Bahia, estão permitindo que os professores leiam a Bíblia para os alunos salas de aula e também orem com eles. A atividade teve início quando a prefeita do município sancionou o decreto, que já havia sido aprovado pela Câmara de Vereadores.

Em seu texto, o decreto autoriza que todas as escolas - públicas e particulares - tenham um momento diário de leitura bíblica. A atividade não é obrigatória, por isso as escolas têm a liberdade de aderir ou não à medida. O número de instituições de ensino que estão adotando a iniciativa ainda não foi registrado.

O projeto de lei foi proposto pelo vereador Kempes Rosa (PPS), que acredita que a leitura bíblica agrega valores importantes à formação do cidadão.

"Nela [a Bíblia] tem mensagens como honrar o pai e a mãe, como proteger as pessoas, amar as pessoas sempre e amar a um Deus sob todas as coisas. O mundo hoje, as pessoas estão aí fora tentando se destruir. Eu acho que é importante passar uma mensagem de paz, hamonia", afirmou.

Além do apoio dos professores, o decreto também contou com o apoio dos pais e alunos em uma das escolas que aderiu à leitura bíblica em sala de aula.

"O que é a ética? O que é a moral? O que é o respeito pelo próximo? O que é a coragem, sabedoria, paciência a tolerância? Tudo o que eles [os estudantes] têm que ter na infância, na juventude", destacou a professora Elizabeth Doro.

A decisão já está nos murais dos pátios das escolas, porém a prefeitura disse que o decreto não inclui a imposição da leitura bíblica, muito menos prevê a compra de Bíblicas com dinheiro público.

"Isso [a leitura] está permitido, mas é de forma facultativa", reforçou Josemar Siquara, chefe do gabinete da prefeitura.

 

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