Após a derrota de Marina Silva (PSB) no primeiro turno, as intenções de votos de grande parte dos evangélicos acabou migrando para a candidatura de Aécio Neves (PSDB). Entre outros fatores, a defesa de bandeiras da causa gay assumida pela presidente Dilma Rousseff (PT) e também o apoio declarado de Marina ao tucano contribuíram para que isto acontecesse.
Entre os nomes de grandes líderes cristãos que têm apoiado a candidatura de Aécio neste segundo turno, estão o Pr. Silas Malafaia (Assembleia de Deus Vitória em Cristo), o bispo Robson Rodovalho (Sara Nossa Terra) e os Aps. Renê Terra Nova (Ministério Internacional da Restauração) e César Augusto (Igreja Fonte da Vida). O Pr. Everaldo, que concorreu à presidência da República no primeiro turno pelo PSC também tornou público o seu apoio ao tucano.
Segundo Rodovalho, Aécio Neves tem se mostrado mais aberto ao diálogo que Dilma.
"Ele é uma pessoa mais aberta para diálogo do que a presidente Dilma se mostrou. Além de ser um cara casado, com filho, ter família, uma história de vida mais coerente, é religioso", afirmou o líder da Sara Nossa Terra.
Já o Ap. César Augusto destacou que o fato de Dilma ter apoiado causas do movimento LGBTT não facilitou o seu relacionamento com grande parte dos evangélicos.
"A entrada de Dilma em prol dos homossexuais a afasta (dos evangélicos), com certeza. Isso é um ponto muito importante e queremos posicionamentos", cobrou.
Correndo atrás dos prejuízos
Para tentar compensar esta desaprovação, a campanha de Dilma tem buscado focar nas políticas sociais que ficaram conhecidas pelo povo no governo do PT e relaciona-las ao "ao chamado de Jesus para cuidar dos 'mais pequeninos", como foi registrado nos mais de 2 milhões de folhtetos impressos especificamente para este segmento.
No material de campanha, o Partido dos Trabalhadores também afirma que "Honrou o compromisso de não promover nenhuma iniciativa que afronte a família".
Segundo fontes que participaram de um encontro com Gilberto Carvalho na última sexta-feira, 10/10, a orientação passada aos militantes petistas é a de argumentar com cristãos nos templos, que "a criminalização da homofobia não vai ferir a liberdade religiosa".
Com informações da Agência Estado / Estado de Minas
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