A atleta cristã Alison Gibson vai representar os Estados Unidos nos saltos ornamentais nas Olimpíadas de Paris, que começam em 26 de julho.
Depois de se decepcionar com seu desempenho nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, Alison decidiu se aposentar. Na prova de trampolim sincronizado de 3 metros, Gibson e sua parceira Krysta Palmer terminaram em oitavo lugar.
"Senti que decepcionei meu país, decepcionei meus amigos. Foi como uma sensação realmente angustiante”, revelou ela, em entrevista ao Baptist Press.
Gibson voltou a vida normal, trabalhando em horário comercial e tendo mais tempo livre. Mas Deus tinha outros planos para a atleta.
Através de conselho de mentores e amigos, o Senhor começou a impulsionar Alison para voltar ao esporte.
Há um ano, a ex-parceira de salto Krysta Palmer ligou para a cristã, convidando para voltar a competir. "Acho que podemos fazer a equipe olímpica. Você deveria voltar”, afirmou Krysta.
O primeiro pensamento de Alison foi recusar, já que sua vida atual estava muito boa. Um retorno à carreira esportiva significaria gastar dinheiro e tempo. Ela também estava com medo.
“Mas a ligação dela despertou algo no meu coração, então comecei a orar sobre isso. E Deus continuou me cutucando: 'Alison, eu tenho algo para você'”, testemunhou Gibson.
Provisão de Deus
Então, tudo começou a cooperar para a volta da saltadora. Seus pais se ofereceram para ajudá-la financeiramente, patrocinadores também surgiram. Sua empresa permitiu que ela trabalhasse meio-período.
E, segundo Alison, Deus lhe deu coragem para enfrentar seus medos e a certeza que Ele proveria tudo o que precisasse durante a jornada.
“Deus tem um propósito nisso, e eu preciso deixar de lado esse medo, essa vergonha ou essas mentiras de que eu não sou boa o suficiente", comentou ela.
Gibson voltou a mergulhar e se classificou para os Jogos Olímpicos na competição de trampolim de 3 metros. Agora, ela vai competir na categoria individual.
Além do incentivo de familiares e amigos, Alison ganhou o apoio da igreja em que seus pais congregam, a Baptist Church em Austin, no Texas.
"Ela recebeu muito apoio de oração de nossa igreja, da aula de estudo bíblico de seus pais realmente a trazendo para esse sistema de apoio. Ela teve cartões de oração que foram escritos para ela e até serão enviados a ela em Paris”, disse Jonathan Spencer, pastor da igreja.
Além de buscar o pódio em Paris, Alison queraproveitar as Olimpíadas para divulgar o trabalho humanitário da Missions of Hope International, uma organização cristã que fornece apoio físico, emocional e espiritual a crianças pobres e suas famílias no Quênia.
"Ganhei medalhas na minha vida. Ganhei troféus. Recebi prêmios. Todas essas coisas desaparecem. A medalha fica empoeirada em uma prateleira e as pessoas esquecem de você e de suas realizações. Mas o que não é esquecido é o impacto que você tem na vida de alguém que também pode impactar as gerações futuras”, refletiu.
Alison ainda disse que sua fé tem lhe guiado em tudo desde que teve um encontro com Jesus na faculdade.
“Define a forma como atuo, a forma como trato as pessoas, as escolhas que faço. Então, daquele momento em diante até agora, eu realmente me inclinei para isso, me inclinei para o meu relacionamento com Deus”, declarou.
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