Greg Laurie, pastor da Harvest Church nos Estados Unidos, ressaltou que a única posição bíblica sobre o aborto é ser pró-vida e incentivou os cristãos a se engajarem na luta contra o aborto.
Em artigo no Life News, Greg revelou que ele mesmo poderia ter sido uma vítima do aborto. “Fui concebido como resultado de um caso de uma noite e poderia ter me tornado outra estatística de aborto. Felizmente, isso não aconteceu”, disse.
Crescendo em uma família marcada por divórcios e alcoolismo, Laurie conheceu o Evangelho e descobriu que sua vida foi planejada por Deus, mesmo nascendo em condições difíceis.
“Cada criança é criada por Deus e recebe o dom da vida na concepção. Deus tem um plano para ele ou ela, mesmo antes do nascimento. Sou grato por minha mãe ter me dado à luz. E acredito que toda e qualquer criança deve ter a oportunidade de viver”, ressaltou o pastor.
Citando a passagem bíblica de Jeremias 1:5, Greg acrescentou: “Observe que Deus diz: ‘Eu te formei no ventre de sua mãe’. Deus não diz: ‘Esperei até você nascer para ter um plano para você, porque você ainda não era realmente um humano, mas apenas uma massa de tecido’”.
Aborto é assassinato
Mencionando que mais de 66 milhões de bebês foram abortados desde a legalização do aborto nos EUA na década de 1970, Greg lembrou que o aborto é assassinato, e, portanto, é pecado, conforme a Bíblia.
“Através do aborto, milhões de crianças estão a ser queimadas quimicamente, cortadas em pedaços, aspiradas, esmagadas, envenenadas ou empaladas no útero”, observou.
“Nossa cultura tenta desumanizar esses bebês com eufemismos. Eles chamam o assassinato de ‘interrupção da gravidez’ e rotulam os bebês como ‘fetos’, ‘embriões’, ‘globos de células’. Mas a realidade é que são crianças inocentes, feitas à imagem de Deus, e têm todo o direito de viver. Se você não concorda com isso, então, francamente, você discorda da Bíblia”, criticou o líder.
Riscos à saúde da mulher
Greg ainda ponderou sobre os riscos e prejuízos do aborto à saúde da mulher e mencionou a adoção como uma alternativa à interrupção da gravidez.
“O aborto deixa ‘um morto e um ferido’. Não é a resposta. No entanto, a cultura disse que o aborto não significa nada; você está simplesmente se livrando de um ‘aglomerado de células’. Simplesmente não é verdade”, alertou ele.
“As mulheres que fizeram um aborto enfrentam um risco aumentado de problemas de saúde mental, incluindo abuso de substâncias, ansiedade e depressão – o que pode levar ao suicídio”.
O papel do cristão
O pastor americano ainda chamou os cristãos a se pocisionarem contra o assassinato de inocentes e oferecer apoio às mães em dificuldades.
“Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar qualquer mulher que esteja grávida a tomar as decisões certas, para que não tenha que lutar com as consequências de uma escolha errada”, disse.
“Vamos também fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para cuidar das famílias que necessitam. Cuidar das mães e dos filhos deve ser uma prioridade da Igreja mais do que nunca”, ensinou.
Para Greg, os cristãos também devem se manifestar em defesa da vida desde a concepção na política e na esfera pública.
“Deveríamos votar nos candidatos e nas políticas que melhor refletem os valores que encontramos nas Escrituras, e isso inclui o voto pró-vida”, destacou o pastor.
“Além de votar, podemos ser uma voz para os que não têm voz na praça pública, nos opondo ao aborto na nossa cultura e apoiando organizações pró-vida”.
E concluiu: “A ajuda que damos a ‘esses pequenos’ é serviço ao próprio Senhor”.
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