“Ser um pregador da Palavra de Deus é o maior privilégio que tenho”, diz Roberto de Lucena

Em entrevista ao Guiame, o pastor e deputado federal Roberto de Lucena falou sobre seu ministério pastoral e atuação na política.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: quinta-feira, 14 de novembro de 2019 às 19:15

“De todos os privilégios que tive na vida, o maior é ser um pregador da Palavra de Deus”. Com essa declaração, o pastor e deputado federal Roberto de Lucena celebrou, no dia 2 de novembro, 33 anos de ordenação pastoral.

Lucena começou a pregar o Evangelho muito antes de ser ordenado a pastor aos 20 anos de idade, em 1986, pela Convenção O Brasil Para Cristo.

“Eu comecei a pregar muito cedo. Eu tive minha primeira experiência com o Espírito Santo aos 3 anos, quando minha mãe estava doente e mediante minha oração, ela foi curada. Aos 6 anos, eu tive a minha primeira experiência com Jesus, quando eu comecei a pregar”, disse Lucena ao Guiame.

Como membro do conselho de comunicação da Câmara dos Deputados, Lucena esteve em Londres para participar do Social Media Week, uma conferência mundial de comunicação digital. Coincidentemente, o parlamentar celebrou o aniversário do ministério pastoral na Inglaterra.

“A coincidência de estar  em Londres nesse dia é muito feliz para mim. Porque aqui em Londres está um capítulo importante da história da Igreja Reformada. Aqui em Londres nós tivemos um marco, por exemplo, o ministério de John Wesley — que veio de Oxford para Londres, espalhou-se pelo Reino Unido e tomou conta do mundo”, disse Lucena.

“Aqui em Londres também tivemos o príncipe dos pregadores, Charles Spurgeon, que é uma referência de pregador do Evangelho em todas as gerações”, ele acrescentou.

Ministério e política

Lucena foi eleito a deputado federal pela primeira vez em 2010 e tomou posse do cargo em 2011. São nove anos sucessivos de mandatos como parlamentar no Congresso Nacional. Quando olha para sua trajetória, Lucena observa que a política não comprometeu seu ministério.

“Eu considero que a minha atividade política seja também parte do meu ministério. Eu me considero um missionário na seara política. Estar na política não comprometeu meu ministério pastoral, nem como pregador do Evangelho”, destacou.

Lucena observou que foi chamado por Deus para a itinerância no Brasil e outros países. “Eu não consigo estar no dia a dia da igreja pastoreando, fazendo aquilo que é inerente à atividade pastoral. Mas enquanto presidente nacional da Igreja o Brasil para Cristo, eu já não tinha esse dia a dia na igreja. Então não foi a política que me tirou do gabinete pastoral”.

“Eu considero que a política não tenha nem contaminado meu chamado ministerial, nem desvirtuado. Pelo contrário, agregou — porque através da política, eu pude estar sendo enviado como missionário para essa seara na defesa de uma agenda conservadora, de defesa da família, da liberdade religiosa, da justiça social e do trabalho dos missionários no campo”, Lucena afirmou.

“Eu considero que a política tenha sido um acessório ao meu ministério, onde eu tenho podido fazer uma expansão do meu chamado e trabalhar aonde, como pastor e pregador, eu não consigo trabalhar; mas na condição de parlamentar, eu posso entrar e trabalhar”, finalizou.

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