Sua igreja tem uma fórmula?

O importante é que as formas e as fórmulas tomem seu devido lugar... Como acessório. São importantes? Sim. Mas são apenas acessórios, apenas ferramentas...

Fonte: Guiame, Jonathan NemerAtualizado: sexta-feira, 3 de abril de 2015 às 16:59
Igreja evangélica
Igreja evangélica

Há um tempo tenho visto diversas igrejas se preocupando demasiadamente com fórmulas.

Fórmula disso, fórmula daquilo, visão pra cá, visão pra lá, módulos, letras, números etc tudo pra fazer a igreja crescer.

Tais fórmulas passaram a ser o centro, o objeto de cultos, de pregações, ensinamentos.

Pessoas tem dado testemunhos dizendo... A "Fórmula" mudou minha vida. Desde que passei a fazer tal "Módulo" fui transformado.

E quando uma pessoa não se encaixa na fórmula? O que acontece? Muda de igreja? Sim, pois ela passa a ser vista como rebelde, fora da visão!

Mas fora da visão de quem? De Deus ou de um lider que criou essa fórmula?

O evangelho de Jesus era simples. Bastava um encontro com o Mestre e vidas eram transformadas.

Costumo dizer que as igrejas nunca estiveram tão cheias e tão vazias ao mesmo tempo.

Penso que pode ser consequência: Consequência de cultos vazios de conteúdo / de igrejas que tem criado fórmulas que transformam a igreja em algo parecido com uma empresa de marketing multinível / de lideres que priorizam números, metas, e fazem suas pregações com gráficos de crescimento / de membros que saem caçando pessoas em outras igrejas, não por amor às almas, mas por amor ao líder e aos números. Consequência de inúmeras fórmulas que limitam Jesus. Colocam Jesus em um formato pré-moldado.

Enquanto a fórmula estiver sendo a prioridade dentro das igrejas, a essência, o conteúdo, que é Jesus, e quem de fato transforma vidas, passa a ser um privilégio de poucos. Dos poucos que O buscam sem limitar a forma dEle agir, dEle falar, dEle tocar, dEle transformar.

Sua igreja tem uma fórmula? Não tem problema. A minha também tem. O importante é que as formas e as fórmulas tomem seu devido lugar... Como acessório. São importantes? Sim. Mas são apenas acessórios, apenas ferramentas. Uma forma de facilitar e que pode ser descartada a qualquer momento, e não são a solução definitiva do cristianismo.

Mas que Jesus, a essência, nunca seja limitado ou deformado. À Ele toda honra e toda glória. Somente à Ele.

A Ele a prioridade. A Ele o 1º lugar em nosso coração e em nossas igrejas.


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