Teo Hayashi alerta sobre riscos do crescimento evangélico: “Estamos declinando na qualidade”

O pastor alertou sobre o perigo do crescimento de evangélicos no Brasil ser sem qualidade e produzir apenas cristãos nominais.

Fonte: GuiameAtualizado: quarta-feira, 28 de agosto de 2024 às 14:26
Teofilo Hayashi. (Foto: Reprodução/Instagram/Teofilo Hayashi).
Teofilo Hayashi. (Foto: Reprodução/Instagram/Teofilo Hayashi).

O pastor Teofilo Hayashi, líder do movimento Dunamis e da Zion Church, alertou sobre o risco do aumento de evangélicos no Brasil ser um crescimento sem qualidade, produzindo apenas cristãos nominais.

Após se reunir com líderes da juventude cristã no evento “Parlatório” para discutir sobre o cristianismo no país, Teo compartilhou sua preocupação em vídeo no Instagram, na segunda-feira (26).

“Até 2032, o Brasil terá a maioria evangélica (51%), pela primeira vez na história do Brasil”, citou o pastor, sobre uma pesquisa do IBGE que aponta que o número de evangélicos vai ultrapassar o número de católicos no país.

“Ao passo que isso é muito importante, nós estamos percebendo que muitos se tornaram como evangélicos nominais. É aquilo que era a Igreja Católica da década de 1980 e 1990. Você via pessoas que se consideravam católicos mas não praticantes”, acrescentou.

Jovens sem religião

Hayashi observou que, ao mesmo tempo em que os evangélicos crescem, aumenta também o número de jovens sem religião, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, de acordo com um estudo do Datafolha.

“São jovens, de 16 a 22 anos, que vieram de berços cristãos, católicos e evangélicos, dizendo: ‘Eu não tenho fé’”, destacou.

“O que isso nos diz? Ao passo que estamos crescendo numericamente, nós também estamos declinando na qualidade”.

Para o líder, é preciso que haja um despertar espiritual na Igreja brasileira para que um crescimento sem frutos não se torne em um aumento do esfriamento da fé. 

“Mais do que nunca, precisamos do mover do Espírito Santo!”, enfatizou Teo. “Como a história dos avivamentos nos mostra, para trazer a paixão, o foco de volta à igreja, para centrá-la na Palavra de Deus – senão, na velocidade que estamos crescendo, será a mesma velocidade que declinamos para se tornar um país pós-cristão”, alertou.

“Na conversa no Parlatório, ficou claro para mim, que nas próximas duas décadas, está a interrogação: ‘Será que o Brasil, nesse momento, vai experimentar um avivamento ou vai experimentar uma era pós-cristã? Porque aquilo que pode parecer pré-avivamento, também pode ser pós-cristão”.

Busca por avivamento

Teofilo chamou os cristãos a assumirem sua responsabilidade pela busca de um avivamento verdadeiro e de um crescimento de uma fé madura no meio das novas gerações.

“Está diante de nós para escolhermos. Será que vamos abrir para o mover do Espírito Santo, para o Espírito aquecer, trazer um fogo genuíno. Não fabricado, não com artifícios e manipulações humanas, mas algo genuinamente do Espírito Santo, para tocar mais uma geração?”, questionou ele.

E concluiu: “A minha geração foi tocada pelo fogo do avivamento, e eu oro para que a geração Z e as gerações que estão por vir venham receber um toque massivo, a nível nacional, do mover espontâneo do Espírito Santo. Temos que continuar ensinando Bíblia a eles, mas nós devemos a esta geração encontros com a presença de Deus”.

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