Ao falar sobre uma possível “3ª Guerra Mundial”, o professor e cientista político, Heni Ozi Cukier, mais conhecido como HOC nas redes sociais, disse que “não há como prever o que vai acontecer, mas podemos analisar com profundidade o que está acontecendo hoje”.
Segundo ele, o mundo está em um momento de grande tensão. A guerra na Ucrânia, a ascensão de regimes autoritários e a proliferação de armas nucleares “são apenas alguns dos sinais que nos fazem lembrar de um período sombrio da história: a 2ª Guerra Mundial”.
“Será que estamos caminhando para um novo conflito global?”, escreveu HOC que fez uma análise aprofundada dos eventos do passado e do presente.
HOC ressalta que não quer alarmar, mas que é necessário que todos estejam conscientes sobre os perigos que estamos enfrentando: “É importante aprender com os erros do passado para evitar que eles se repitam”.
‘O caldeirão está esquentando’
Infelizmente, conforme aponta o professor, o mundo “pensou que estava em paz”, já que não havia, aparentemente, motivos para outra guerra.
“Depois de três décadas, esse momento [de paz] acabou. Basta ver o que está acontecendo”, disse ao mencionar a invasão russa à Ucrânia, instabilidade europeia, guerra entre Israel e Hamas, eixo da resistência e a forma como a China tenta dominar seus vizinhos.
Ele explica que, a instabilidade gerada pela guerra no Oriente Médio, não para de crescer e de se espalhar pelo mundo. Sem contar outros fatores, como a China querendo tomar Taiwan: “Tudo isso nos faz enxergar que o caldeirão está esquentando”.
‘Instabilidade máxima global’
Para HOC, a humanidade está muito próxima de conflitos em escala global, ou seja, uma 3ª Guerra Mundial.
“A 2ª Guerra Mundial começou com disputas hegemônicas em regiões separadas por países que buscavam uma posição de destaque”, disse ao citar como exemplos passados, a Alemanha querendo dominar a Europa, a Itália projetando poder no Mediterrâneo e querendo dominar a Etiópia, além do Japão querendo conquistar o continente asiático.
Não havia, na época, uma aliança ou combinação entre os países citados, ou seja, se tratava de ações isoladas de cada potência. Mas, o caos e a desordem foram se instalando. Para HOC, o cenário atual segue o mesmo padrão.
O Ocidente e o mundo democrático não possuem ainda uma aliança formal como aconteceu na fase mais avançada da 2ª Guerra. Mas, se a situação piorar, o sistema internacional ficará sobrecarregado e haverá um efeito dominó da desordem, como já aconteceu no passado.
Para HOC, é possível que haja uma instabilidade máxima, como nunca mais vista, desde 1945. “As lutas e conflitos regionais vão se interligando e o mundo pode correr um grande risco. E o mundo em risco oferece a possibilidade de uma guerra mundial”, resumiu.
Mundo dividido em dois blocos
Quando alguns países querem construir uma “ordem mundial” diferente e tentam impor isso através da violência, haverá confrontos. Países ditatoriais, por exemplo, podem desenvolver uma solidariedade geopolítica.
O professor HOC menciona Alemanha, Itália e Japão, nos tempos da 2ª Guerra e como as três nações se uniram em busca de aliados. Outros países podem querer seguir o mesmo caminho.
O caminho começa com as nações se unindo em blocos e depois o mundo se divide. O professor lembra que o mundo se dividiu em dois blocos: um lado de democratas e o outro de ditadores. Essa é uma característica do que aconteceu na 2ª Guerra e que estamos vendo acontecer nos dias de hoje.
Os três grandes conflitos em curso são estes: guerra entre Rússia e Ucrânia com o objetivo de se expandir para a Europa; Israel e Hamas, com terroristas sendo autorizados pelo Irã, envolvendo o eixo da resistência (com apoio de Rússia e China) e, por último, as ameaças da China contra Taiwan.
Resumindo, Europa, Oriente Médio e Ásia com grandes conflitos, Irã prestes a anunciar uma bomba atômica. “Pequim, Moscou e Teerã estão desafiando as democracias, assim como Berlim, Roma e Tóquio fizeram no passado”.
Eixo das ditaduras: China, Rússia e Irã
Conforme explica o professor, o atual eixo das ditaduras não estão completamente alinhados, mas colaboram entre si: “O que vemos é a proximidade e a parceria só aumentando”.
Há troca de tecnologia, venda de armamentos, petróleo, entre outros produtos. Há parcerias sólidas entre esses países autocráticos, além de consolidações políticas que envolvem grandes decisões globais.
Ao falar sobre a situação entre China e Taiwan, o professor menciona que, se os EUA decidirem ajudar Taiwan, haverá um confronto entre as duas maiores potências globais.
“Tudo o que estamos vendo até agora será pequeno diante de uma guerra entre China e EUA”, disse ao explicar que isso envolveria comércio, rotas de navegação, preço de combustíveis e armamentos. Além disso, a divisão do mundo em blocos iria se potencializar.
“Será que a aliança das democracias está preparada para lidar com essa possível situação?”, questiona o professor. “Grandes catástrofes são impensáveis até elas acontecerem”, ele concluiu.
O que a Bíblia diz sobre as guerras?
Em Mateus 24, Jesus disse que o fim dos tempos apresentariam vários sinais, entre eles, o aumento acelerado (como as dores de parto) de guerras, terremotos, pragas e pestes, perseguição aos cristãos, surgimento de falsos cristos e o esfriamento do amor.
A proximidade do fim dos tempos com todos estes sinais é precedida pelo tempo que se chama “princípio das dores”. Em seguida virá o “fim dos tempos” com outros acontecimentos mais graves até a Grande Tribulação e o Juízo Final.
O que o Apocalipse descreve, porém, sobre o tempo de grande sofrimento, tanto para a humanidade quanto para toda a natureza, não é o fim do mundo. Segundo a Bíblia, o mundo não se acabará antes de outro tempo conhecido como milênio.
Além disso, o penúltimo capítulo do livro de Apocalipse revela que, depois de tudo, haverá um novo céu e uma nova terra, ou seja, um “novo tempo”.
Quando todas as profecias se cumprirem, Deus julgará as nações e os povos, e derramará a sua ira sobre os injustos. E separará o joio do trigo, os bodes das ovelhas. O mal será aniquilado e então virá esse novo tempo. Quer dizer que o fim dos tempos anunciará outros começos.
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