A guerra entre Rússia e Ucrânia entra em seu terceiro ano e não apresenta sinais de um final próximo. O confronto preocupa porque ganhou repercussões muito maiores, não se limitando apenas a uma região.
A atual guerra já foi considerada a maior no continente europeu desde a 2ª Guerra Mundial, conforme mencionou o jornalista Daniel Gallas da BBC News Brasil em Londres.
Analistas e historiadores ainda discordam sobre as dimensões exatas do conflito. Alguns falam que a guerra na Ucrânia poderia ser uma espécie de 2ª Guerra Fria e há quem fale que ela poderia desencadear uma 3ª Guerra Mundial. Outros dizem que pensar assim é um tanto exagerado.
O repórter mostra como a geopolítica internacional está sendo analisada a partir do ângulo da Guerra na Ucrânia. Conforme sua análise, a guerra entre os dois países apresenta 3 riscos para o mundo.
‘Um mundo mais violento e mais instável’
Desde a invasão russa à Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, rumores de uma guerra maior vêm sendo cogitados por alguns analistas. Na ocasião, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse à comunidade internacional que se não fosse apoiado por alguns países, eles poderiam ser os próximos.
O ministro da Defesa do Reino Unido, Grant Shapps, disse que o mundo pode estar num estágio de “pré-guerra”, ou seja, prestes a entrar numa era de “conflito em grande escala”.
Rob Bauer, chefe do Comitê Militar da OTAN, alertou que os países precisam ter mais reservistas e aumentar sua capacidade de produzir armas para enfrentar conflitos longos.
Essas declarações, conforme o jornalista, mostram o primeiro risco para a humanidade, ou seja, que “o mundo ficou mais inseguro depois da guerra na Ucrânia” e que apresenta riscos não só para o Continente Europeu, mas para o resto do mundo: “O mundo está mais violento e mais instável”.
‘10 bilhões de reais desperdiçados em guerras’
O segundo ponto que colabora para uma suposta Guerra Mundial, segundo Gallas, é que a própria aliança militar do Ocidente, a OTAN, cresceu e se fortaleceu.
Neste ano, o crescimento militar da OTAN deve ser de 12%, atingindo o equivalente a mais de 10 bilhões de reais, através de seus 31 membros.
E o terceiro ponto é a formação de um novo eixo de países que são contra os EUA. “Em alguns debates internacionais tem-se usado o termo ‘2ª Guerra Fria’ para descrever a geopolítica atual”, compartilhou.
Vale lembrar que a Guerra Fria é uma rivalidade entre países sem a existência de um confronto militar direto. “O antagonista contra os EUA, no entanto, não seria a Rússia, e sim a China”, disse o jornalista.
‘China investe na guerras atuais’
O historiador Niall Ferguson explica que, o apoio da China nos conflitos atuais é algo decisivo: “A crise na Ucrânia ou em Israel não estaria acontecendo sem a ajuda de Xi Jinping”.
Ferguson ainda afirma que sem o apoio da China, a Rússia não seria capaz de sustentar a guerra. Nesse ponto, é importante mencionar que o comércio entre Rússia e China explodiu desde que essa guerra começou.
O eixo formado entre China e Rússia, incluindo Irã e Coreia do Norte, foi apelidado pelo historiador de “Eixo das Más Intenções” porque é, hoje, uma das maiores ameaças à segurança internacional.
“Essa visão de mundo com dois eixos e o termo ‘2ª Guerra Fria’ entraram em debates internacionais, alertando sobre os perigos econômicos a partir dos conflitos. Como o mundo depende da ‘globalização’, especialistas se preocupam que essa guerra tenha os mesmos efeitos que a pandemia”, disse Gallas.
Ou seja, os fluxos de comércio poderiam ser interrompidos, encarecendo a produção mundial de produtos. Isso acarretaria em mais fome no mundo e caos, o que abre um pouco mais as portas para o fim dos tempos.
As profecias do Apocalipse já estão acontecendo?
Em Mateus 24, Jesus disse que o fim dos tempos apresentariam vários sinais, entre eles, o aumento acelerado (como as dores de parto) de guerras, terremotos, pragas e pestes, perseguição aos cristãos, surgimento de falsos cristos e o esfriamento do amor.
A proximidade do fim dos tempos com todos estes sinais é precedida pelo tempo que se chama “princípio das dores”. Em seguida virá o “fim dos tempos” com outros acontecimentos mais graves até a Grande Tribulação e o Juízo Final.
O que o Apocalipse descreve, porém, sobre o tempo de grande sofrimento, tanto para a humanidade quanto para toda a natureza, não é o fim do mundo. Segundo a Bíblia, o mundo não se acabará antes de outro tempo conhecido como milênio.
Além disso, o penúltimo capítulo do livro de Apocalipse revela que, depois de tudo, haverá um novo céu e uma nova terra, ou seja, um “novo tempo”.
Quando todas as profecias se cumprirem, Deus julgará as nações e os povos, e derramará a sua ira sobre os injustos. E separará o joio do trigo, os bodes das ovelhas. O mal será aniquilado e então virá esse novo tempo. Quer dizer que o fim dos tempos anunciará outros começos.
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