"50 Tons de Cinza" é eleito o pior filme de 2015 pelos internautas

Lançado em fevereiro de 2015 no Brasil, o filme "50 Tons de Cinza" gerou polêmica pela forma como abordou temas mais complexos, relacionados à sexualidade, como o sadomasoquismo. O 'prêmio' é uma sátira do Oscar, chamada "Framboesa de Ouro".

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: domingo, 28 de fevereiro de 2016 às 20:05

Após movimentar as mídias sociais e gerar grande polêmica em 2012, o filme "50 Tons de Cinza" voltou a ser comentado na internet em tempos da premiação do Oscar. Mas o que levou o filme a ganhar algumas manchetes nesta semana não foi exatamente uma premiação que o exaltasse e sim uma espécie de 'paródia' do Oscar: o prêmio 'Framboesa de Ouro' - que classifica os piores filmes do ano anterior (no caso, 2015).

O "50 Tons de Cinza" dividiu o prêmio de pior filme com o "Quarteto Fantástico", além de também ser 'premiado' na categoria 'pior ator'.

O 'Razzie Awards' (nome do evento em inglês) já está em sua 36ª edição. Os vencedores foram anunciados no Palace Theater, em Los Angeles, na madrugada deste domingo (28), horário de Brasília.

O 'prêmio' é acompanhado de uma estatueta pintada de dourado e avaliada em cerca de US$4,97.

Os vencedores de cada categoria são escolhidos pelos internautas e cerca de 900 integrantes do 'Comitê Framboesa'. Os 'premiados' raramente comparecem ao evento para receber a estatueta.


Polêmica
Lançado em fevereiro de 2015 no Brasil, o filme "50 Tons de Cinza" gerou polêmica pela forma como abordou temas mais complexos, relacionados à sexualidade, como o sadomasoquismo.

Com cenas de nudez e sexo, o filme gerou críticas de pastores e autores cristãos, como no caso do colunista do Portal Guiame, Pr. Edmilson Ferreira Mendes.

"O cinza e sua promessa de 50 tons expõe o que deveria ser privativo, íntimo, pessoal, particular. Vende obsessões e manipulações que fazem de seres humanos objetos, como se fossem parte de um inofensivo e prazeroso jogo de taras e desejos. Só que não", disse.

"A vida real para quem se entrega a nebulosidade do hedonismo vigente tem sido tragicamente cinza no final, algo muito distante das cores infinitas, poderosas, misteriosas e realizadoras do amor que se desvenda e se descobre com quem se ama, com quem se relaciona debaixo das asas dAquele que é todo amor".

"O sexo é uma poderosa e abençoadora dádiva criada e dada por Deus aos seus filhos e, justamente por seu poder, é fundamental vivê-lo nas dimensões do respeito, do afeto, do carinho, da fidelidade, da lealdade e da aliança estabelecida entre o Criador e seus filhos", acrescentou.

O pastor da Igreja Apostólica Nova Vida e também colunista do Guiame, Bruno dos Santos também classificou o filme como de fato um material que distorce a sexualidade e o seu propósito.

"O filme fala de tudo, menos de paixão ou amor, é um pornô soft, que relativiza a liberdade sexual, onde vale tudo pela excitação e individualismo", alertou.

"O problema de filmes como este, é que o mal só precisa de um pequeno espaço para instalar sua “cunha" e abrir uma fenda enorme no caráter das pessoas. O ciclo da auto-gratificação e luxúria é um poderoso estimulante para vender a tese de que vale tudo para satisfazer seu desejo sexual mais sórdido. E este tipo de comportamento machuca as pessoas que dele se valem, emocionalmente, fisicamente e espiritualmente".

Confira estes artigos completos, clicando abaixo:

 

50 razões para não assistir ao filme Cinquenta Tons de Cinza

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