Aluna vence luta pelo clube de oração na escola: ‘Uma criança pode fazer a diferença’

Laura, aluna do 5º ano, conquistou a aprovação para criar clube de oração na Creekside Elementary após recusa inicial.

Fonte: Guiame, com informações da Fox NewsAtualizado: quarta-feira, 15 de maio de 2024 às 12:31
A advogada Kayla Toney, do First Liberty Institute, que defendeu a estudante Laura. (Captura de tela/YouTube/First Liberty Live)
A advogada Kayla Toney, do First Liberty Institute, que defendeu a estudante Laura. (Captura de tela/YouTube/First Liberty Live)

Uma estudante de 11 anos, do ensino fundamental do estado americano de Washington, comemora sua vitória após lutar para iniciar um clube de oração inter-religioso em sua escola.

Laura, uma estudante do quinto ano da Creekside Elementary, encontrou resistência de seu colégio quando tentou formar um grupo de oração para acolher os alunos.

Com a ajuda do First Liberty Institute, uma organização cristã sem fins lucrativos, a estudante conseguiu conquistar sua vitória.

“Depois que [a escola] disse não, o First Liberty enviou um e-mail para eles e, finalmente, eles responderam e disseram que poderíamos ter nosso clube se encontrássemos um patrocinador”, disse Laura no “Fox News @ Night” na segunda-feira (13).

Laura e sua mãe teriam encontrado com o diretor da Creekside em fevereiro. O diretor teria alegado que todo o financiamento para os clubes escolares já havia sido alocado em outubro. No entanto, um clube do Orgulho LGBT foi lançado apenas uma semana antes das reuniões.

Discriminação religiosa

Para a advogada Kayla Toney, do First Liberty Institute, a recusa da escola em permitir o clube constituía uma violação da Constituição e os funcionários escolares estavam envolvidos em discriminação religiosa.

“Ao destacar um clube religioso e fornecer um acesso inferior aos recursos escolares do que aquele que oferece a outros grupos não curriculares, o distrito mostra uma hostilidade à religião que viola a cláusula de livre exercício”, escreveu Toney no e-mail enviado para a escola.

A advogada disse ao âncora Trace Gallagher que ela não está surpresa que a escola tenha permitido a formação do clube de oração de Laura.

“A lei é muito clara nesta questão”, explicou Toney. "A Primeira Emenda protege absolutamente a capacidade de Laura de orar com seus amigos. Há uma longa história e tradição neste país de oração voluntária liderada por estudantes, e a Suprema Corte deixou isso muito claro."

“Estamos muito felizes que o distrito escolar tenha decidido fazer a coisa certa aqui. Achamos que é melhor para todos porque Laura poderá ter seu clube a partir da próxima semana. E é melhor para o distrito escolar porque a liberdade religiosa traz uma bela diversidade ao ambiente escolar."

Estudante corajosa

Expressando honra em estar ao lado de Laura, a advogada Toney elogiou a coragem da estudante em lutar pela liberdade religiosa na sua escola.

“Estamos muito encorajados pelo exemplo de Laura e esperamos que isto mostre que tudo está mudando para uma boa direção. A liberdade religiosa está viva e bem no nosso país, e espero que isto inspire muitas outras pessoas a pensar em iniciar uma reunião de oração no seu local de trabalho, na sua escola", disse Toney.

Laura acredita que haverá uma boa participação dos alunos em sua primeira reunião de grupo de oração inter-religiosa e disse muitos já entraram em contato interessados em ingressar no clube.

“Foi uma grande lição aprender que até uma menina de 11 anos pode fazer uma grande diferença”, disse Laura.

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