Depois de receber críticas das Nações Unidas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expulsou do país os funcionários do escritório do Alto Comissariado da ONU.
Na última quinta-feira (15), o governo venezuelano ordenou a suspensão de todas as operações do escritório de Direitos Humanos da ONU, em Caracas, e anunciou que, nos próximos 30 dias, vai revisar os termos de cooperação.
O ministro de Relações Exteriores, Yvan Gil, deu 72 horas para que os funcionários deixassem o país, conforme notícias do G1. O governo da Venezuela acusou a ONU de “ajudar conspiradores golpistas e grupos terroristas”, conforme a AP News.
Críticas ao governo ditador de Maduro
O Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, os Estados Unidos e as organizações humanitárias condenaram a prisão da ativista Rocío San Miguel. Ela está na sede do serviço de inteligência, em Caracas.
Rocío é conhecida por fazer denúncias sobre tortura sofrida por detidos pelo governo. Na quarta-feira (14), especialistas da ONU divulgaram um relatório onde afirmam que o programa contra a fome de Nicolás Maduro é ineficiente e suscetível a influências políticas.
O governo venezuelano declarou que a decisão de expulsão será mantida até que a ONU retifique publicamente o relatório, classificado pela Venezuela como “colonialista e abusivo”.
Em nota, o escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas informou que lamenta a decisão da Venezuela e também reiterou o compromisso da ONU com a defesa e proteção do povo venezuelano.
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