Ataque do Boko Haram deixa pelo 16 pessoas mortas

Chefe da Associação de Desenvolvimento de Chibok, Pogu Bitrus revelou que seis terroristas suicidas - homens e mulheres - realizou o ataque em uma feira de produtos naturais em Chibok, começando quando um dos homens se explodiu em um posto de controle militar

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quinta-feira, 28 de janeiro de 2016 às 15:59

O grupo terrorista Boko Haram atacou mais uma vez a cidade nigeriana de Chibok - onde em 2014 já havia sequestrado mais de 200 estudantes cristãs. Desta vez, o grupo matou 16 pessoas em ataques suicidas.

A Associated Press informou nesta quinta-feira (28), que o número de mortos do ataque da última quarta-feira continua a aumentar, e até agora foram registradas de 15 civis e um soldado.

Chefe da Associação de Desenvolvimento de Chibok, Pogu Bitrus revelou que seis terroristas suicidas - homens e mulheres - realizou o ataque em uma feira de produtos naturais em Chibok, começando quando um dos homens se explodiu em um posto de controle militar. Outra mulher que estava prestes a ser procurada também se explodiu, e os outros fizeram o mesmo, logo em seguida, em torno do mercado.

O médico Idrissa Danladi disse à AP que há um número de feridos com queimaduras graves que estão "lutando por suas vidas" em um pequeno hospital de Chibok, que segundo ele, está sobrecarregado após o ataque.

"As pessoas estão tentando ajudar com doações, mas há uma escassez de sangue para ajudar os feridos", explicou Danladi.

Um ancião da cidade disse à agência de notícias AFP que o número de mortos pode continuar a subir.

"A situação é tensa e agora há tanta confusão. Vai levar algum tempo antes que possamos ter uma visão mais clara das vítimas", disse o homem.

No início de janeiro, o governo do presidente Muhammadu Buhari lançou uma nova investigação sobre o sequestro das 219 estudantes de Chibok em abril de 2014. A história ganhou as manchetes de notícias internacionais no momento.

Enquanto o Boko Haram vem travando uma insurgência há cerca de seis anos sobre a Nigéria, foram seqüestradas milhares de outras mulheres e crianças. Por outro lado, há uma forte pressão sobre Buhari, para que ele cumpra as promessas de encontrar as meninas seqüestradas de Chibok, e as traga de volta para suas famílias.

"Garanto-vos que eu vou para a cama e acordo todos os dias, pensando nas meninas de Chibok", disse o presidente, após uma reunião no início deste mês com os membros do movimento 'Bring Back Our Girls' ('Tragam de Volta Nossas Garotas').

"Proteger as meninas de Chibok é minha responsabilidade. Os chefes de serviço e chefes de nossas agências de segurança irão dizer-lhe que, apesar das dificuldades financeiras que encontramos no país, vou continuar a fazer o meu melhor para apoiar os seus esforços nesse sentido", acrescentou ele, de acordo com a Reuters.

O movimento 'BBOG' tornou sua missão, manter viva a memória das meninas e exortar o governo a fazer tudo o que puder para libertá-los do cativeiro.

 

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