Duas organizações cristãs foram processadas por ateus de Nova York, nos Estados Unidos, por ajudar ex-presidiários a se reintegrarem na sociedade. O motivo apontado pelo grupo ateísta “Centro de Investigação” é a identidade religiosa das ações de apoio.
Os ministérios “Prisioneiros de Cristo” e “Cordeiro de Deus” fornecem abrigo, comida e apoio na procura de empregos pelos presidiários recém libertos. A ajuda destes grupos aos homens são essenciais para que eles voltem a ter uma vida produtiva, e com isso, estarem cada vez menos sujeitos a voltarem à prisão.
O processo foi iniciado em 2007 e teve base na "Alteração Blaine", um ponto da Constituição dos EUA que proíbe a ajuda direta do governo a instituições que tenham uma filiação religiosa.
No entanto, o juiz decidiu em fevereiro que os grupos cristãos poderão continuar em sua missão de reintegrar ex-presidiários na sociedade sem o menor bloqueio do governo.
“Estamos felizes que o grupo ateu abandonou o argumento ridículo de que as pessoas de inspiração religiosa não podem trabalhar com o Estado para servir aos necessitados. Essa alegação coloca em risco os hospitais religiosos e todos os tipos de programas de serviços sociais”, disse Lori Windham, consultor jurídico que representava os ministérios.
A movimentação de ateus contra ações de cristãos tem sido comuns nos Estados Unidos. A organização ateísta 'Freedom From Religion Foundation' (FFRF) planejou processar a Universidade Clemson no Alabama, alegando que o seu treinador de futebol americano tem usado sua fé cristã para desenvolver "equivocadamente" o seu trabalho com os jogadores do time 'Clemson Tigers'.
No entanto, o grupo ateu ainda não conseguiu encontrar um jogador ou ex-integrante do time que esteja disposto a testemunhar contra o técnico.
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