Ativistas pró-vida fazem protesto pacífico contra aborto e são condenados à prisão

Por cantarem louvores e ler a Bíblia, os cristãos foram condenados a 11 anos de prisão e tratados como criminosos.

Fonte: Guiame, com informações de BreitbartAtualizado: sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024 às 15:49
Cenas durante o protesto. (Captura de tela: Facebook/Dennis Green)
Cenas durante o protesto. (Captura de tela: Facebook/Dennis Green)

Por protestarem pacificamente contra o ‘assassinato de bebês’ ainda no ventre de suas mães, seis ativistas pró-vida foram considerados culpados por ‘conspiração contra os direitos’ e ainda ‘violação da liberdade de acesso’ às entradas de clínicas de aborto.

O caso aconteceu em março de 2021, no Tennessee, EUA, quando um grupo de 11 ativistas se posicionou na entrada da Carafem Health Center Clinic, que fica na cidade de Mount Juliet, conforme o site de notícias Breitbart.

Os advogados dos ativistas explicaram que eles se reuniram apenas para orar, cantar louvores e alertar as mulheres sobre a realidade do aborto. A ação foi transmitida ao vivo pelo Facebook.

Dos 11 ativistas cristãos, 6 foram considerados culpados pela justiça do país e podem pegar até 11 anos de prisão e multas de até 250 mil dólares (equivalente a mais de 1 milhão e 200 mil reais). 

‘É algo perturbador’

Entre os “criminosos” por cantarem e ler a Bíblia na frente de uma clínica de aborto estão Chester Gallagher de 73 anos, Heather Idoni, 58, Calvin Zastrow, 57, Coleman Boyd, 51, Dennis Green, 56 e Paul Vaughn, 55.

É possível que os 6 ativistas sejam condenados em julho. O veredito de culpado foi proferido no sexto dia de julgamento, no tribunal Fred D. Thompson em Nashville, de acordo com os advogados de Paul Vaughn.

O caso foi supervisionado pela  juíza Aleta Trauger. Os advogados de defesa disseram em um comunicado à imprensa que vão apelar ao Tribunal de Apelações do Sexto Circuito dos EUA.

“Eles fizeram uma manifestação pacífica repleta de orações e cânticos de adoração para tentar persuadir as futuras mães a não abortarem os seus bebês”, disse um dos advogados ao ressaltar que o governo tenta intimidar pessoas pró-vida e pessoas de fé.

“O padrão do Departamento de Justiça do governo Biden, de prender e processar defensores pacíficos pró-vida é algo perturbador”, concluiu. 

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