Na última quarta-feira (8), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Maus-tratos no Senado aprovou o pedido para que o artista Wagner Schwartz e o curador do 'QueerMuseu' (Santander Cultural), Gaudêncio Fidélis sejam levados para depor, em condução coercitiva.
Schwartz foi artista que no mês de setembro foi parte de uma grande polêmica, após ter sido tocado por uma criança de cerca de quatro anos (que estava com a mãe), enquanto fazia uma 'performance interativa', completamente nu, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Já Fidélis foi o curador responsável pela exposição 'QueerMuseu', realizada pelo Santander Cultural e posteriomente cancelada em Porto Alegre, devido à grande repercussão negativa que teve em todo o Brasil. A exposição expunha quadros e outras obras que faziam alusão à pedofilia, zoofilia e também desrespeitavam elementos religiosos.
O autor dos pedido de condução coercitiva para os dois foi o presidente da CPI, senador Magno Malta (PR - ES). De acordo com o parlamentar, o pedido foi aprovado porque Wagner Schwartz e Gaudêncio Fidélis já haviam sido convocados antes para depor, mas não compareceram.
Condução coercitiva
A condução coercitiva geralmente é aplicada após o não comparecimento - e não justificado - do depoente após convite dos condutores do inquérito. A ausência não justificada do depoente é encarada pelos condutores da investigação como uma desobediência à intimação.
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