Autor de massacre racista em igreja dos EUA tem pena de morte confirmada

Dylan Roof achava que negros eram inferiores e decidiu atacar os fiéis da igreja afro-americana em Charleston.

Fonte: Guiame, com informações da IstoÉ e do NPRAtualizado: quinta-feira, 26 de agosto de 2021 às 13:33
Dylann Roof na sala do tribunal em 2017, acusado de assassinato de nove membros de uma igreja negra em Charleston, em 2015. (Foto: Grace Beahm / The Post And Courier via AP)
Dylann Roof na sala do tribunal em 2017, acusado de assassinato de nove membros de uma igreja negra em Charleston, em 2015. (Foto: Grace Beahm / The Post And Courier via AP)

Um tribunal federal de apelações confirmou nesta quarta-feira (25) a sentença de morte do americano Dylann Roof, que assassinou friamente nove membros negros em uma igreja da Carolina do Sul em 2015, em um massacre que chocou o mundo.

Um painel unânime de três juízes do 4º Tribunal de Recursos do Circuito dos Estados Unidos em Richmond rejeitou os argumentos de que o jovem branco deveria ter sido considerado incompetente para ser julgado pelos tiroteios na Igreja Mãe Emanuel AME em Charleston.

“Nenhum resumo clínico ou análise jurídica abrangente pode capturar totalmente a atrocidade do ato de Roof. Seus crimes o sujeitam à sentença mais dura que uma sociedade justa pode proferir”, concluíram os juízes do tribunal de Richmond.

Convencido da supremacia do homem branco sobre outras raças que considerava inferiores, Roof abriu fogo 77 vezes em uma igreja metodista de Charleston em 17 de junho de 2015, matando nove fiéis negros que o receberam de braços abertos para uma sessão de estudo bíblico.

Em 2017, Roof se tornou a primeira pessoa nos EUA condenada à morte por um crime de ódio federal. As autoridades disseram que Roof abriu fogo durante a oração de encerramento de um estudo bíblico na igreja, lançando dezenas de balas sobre os reunidos. Ele tinha 21 anos na época.

O tiroteio marcou particularmente a opinião pública americana e internacional porque cobriu de sangue um lugar que simboliza a luta contra a escravidão: a Igreja Episcopal Metodista Africana Emanuel, que reúne a mais antiga comunidade negra desta cidade histórica da época da escravidão, no sudeste dos Estados Unidos.

O jovem extremista foi condenado à morte no início de 2017, sem ter expressado qualquer pesar ou remorso.

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