Próximo de completar 1 ano do primeiro brasileiro contagiado a chegar ao país, a pandemia do novo coranavírus avançou no Brasil, onde atualmente há o registro de 9.204.731 casos com 224.504 óbitos, segundo boletim do Ministério da Saúde.
Nesse cenário aterrador, com a perda de milhares de vidas, o Brasil também registra um número expressivo de pessoas que conseguiram se recuperar da doença. Até o dia 31 de janeiro, os números atualizados chegaram a 8.027.042.
Quase um milhão de brasileiros (953.185) estão em acompanhamento.
O estado com maior número de casos é São Paulo, com 1.777.368 casos. Em seguida aparecem Minas Gerais (734.486), Bahia (588.106), Santa Catarina (576.815) e Paraná (549.333). As unidades da Federação com menor número de casos são Acre (48.467), Roraima (74.115), Amapá (77.041) e Tocantins (102.217).
Boletim epidemiológico Ministério da Saúde 31.01.2021. (Imagem: Reprodução / Ministério da Saúde)
Vacinas
O início da imunização no Brasil se deu após a aprovação emergencial do uso das vacinas da Oxford/AstraZeneca e CoronaVac, em 17 de janeiro, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Até o momento, os municípios que iniciaram a vacinação contabilizam 2.053.387 pessoas que receberam doses das duas fórmulas aprovadas: a da AstraZeneca e de Oxford, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e da Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.
Segundo o Plano Nacional de Vacinação, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de três acordos: Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões de doses até julho de 2020 e mais 30 milhões de doses por mês no segundo semestre); Covax Facility (42,5 milhões de doses); Pfizer (70 milhões de doses ainda em negociação).
Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.
Grupos prioritários
O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas, uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.
O primeiro grupo prioritário, a ser vacinado na fase 1, é formado por trabalhadores da saúde (5,88 milhões), pessoas de 80 anos ou mais (4,26 milhões), pessoas de 75 a 79 anos (3,48 milhões) e indígenas com idade acima de 18 anos (410 mil). A fase 2 é formada por pessoas de 70 a 74 anos (5,17 milhões), de 65 a 69 anos (7,08 milhões) e de 60 a 64 anos (9,09 milhões).
Na fase 3, a previsão é vacinar 12,66 milhões de pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40).
Na fase 4, deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior (2,34 milhões), forças de segurança e salvamento (850 mil) e funcionários do sistema prisional (144 mil). O Ministério da Saúde pondera, no documento, que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados.
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