Carlos Bezerra Jr. responde à artigo da Veja que chama evangélicos de 'gente incômoda'

O artigo publicado pela Veja tem resultado na análise crítica de diversas lideranças evangélicas, como o pastor e deputado estadual Carlos Bezerra Jr.

Fonte: GuiameAtualizado: sexta-feira, 6 de outubro de 2017 às 19:41
Carlos Bezerra Jr. responde à artigo da Veja que chama evangélicos de 'gente incômoda'. (Foto: Reprodução/Facebook)
Carlos Bezerra Jr. responde à artigo da Veja que chama evangélicos de 'gente incômoda'. (Foto: Reprodução/Facebook)

O artigo “Essa gente incômoda” publicado pelo site da Veja na última terça-feira (3), pelo articulista J. R. Guzzo, tem resultado na análise crítica de diversas lideranças evangélicas, como o pastor e deputado estadual Carlos Bezerra Jr.

Em um texto publicado em sua página no Facebook  nesta sexta (6), Bezerra citou um trecho escrito pelo colunista, que disse que o significativo crescimento dos evangélicos no país tem gerado incômodo nas classes mais altas, “pela gente (de) bem do Brasil.”

“Antes de qualquer coisa, um artigo que se preze não deixa dúvidas. Mas eu fiquei me perguntando: quem é essa gente de bem? Quem são esses paladinos da honestidade e da virtude?”, questionou o deputado.

Bezerra também considerou mal escrito o trecho que diz que “o problema dos evangélicos está nas suas convicções como cidadãos”. “Quais? Martin Luther King, evangélico, tinha problemas causados por suas convicções? Ah, sim, tinha. Ele lutava pelo fim do racismo e em favor dos direitos civis dos negros. William Wilberforce, evangélico, causou problemas no início do século 19? Claro, ele lutou pelo fim da escravidão no mundo”, afirmou.

“Esse povo que incomoda tanto cuidando de doentes, visitando hospitais, dando comida aos famintos, saciando a sede dos sedentos, visitando presídios, recebendo os refugiados e se solidarizando com os pobres – porque, não vamos esquecer, em sua maioria, são pobres como eles”, destacou.

“São nessas igrejas periféricas, pobres e pentecostais, onde está reunida essa ‘gente morena’ que canta, prega, aprende a tocar instrumento, dirigir reunião; onde está essa ‘gente morena’ que durante a semana não tem nome, mas no final de semana em seus templos, tem voz e vez. Fala e é ouvido. Essa ‘gente morena’ nos espaços periféricos e anônimos têm dignidade. É gente”, disse ele, fazendo referência ao substantivo usado por Guzzo no texto.

Respondendo a afirmação de que “os evangélicos são um problema sem solução”, Bezerra questionou a ética jornalística da publicação. “Se a fé de origem protestante é a que mais cresce, possivelmente com uma consulta popular saberemos se ela é ruim. Agora resta saber outro ponto que o artigo não esclarece: os evangélicos são um problema sem solução… para quem? Talvez a resposta explique a necessidade do artigo na revista”.

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