Centenas de pessoas se reúnem em vigília, após tiroteio que matou 10 pessoas nos Estados Unidos

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: sexta-feira, 2 de outubro de 2015 às 15:47

Pessoas posicionaram velas, formando a sigla da Universidade (UCC), no chão, durante a vigília. (Foto: AFP)

Na noite da última quinta-feira (1º), centenas de pessoas se reuniram em uma vigília que adentrou a madrugada desta sexta-feira, em atitude de oração pelas famílias das vítimas e pelos sobreviventes do tiroteio que aconteceu na Universidade de Umpqua, no Estado de Oregon (EUA) e resultou na morte de 10 pessoas e pelo menos 20 feridos.

O atirador foi identicado como Chris Harper-Mercer, de 26 anos de idade, e acabou morrendo após ser perseguido e baleado pela polícia. Ele não era estudante do local.

A polícia acredita que o assassino estivesse com quatro armas para serem usadas no massacre. Os perfis de Chris nas mídias sociais também estão sendo investigados, com a intenção de encontrar vestígios de um possível plano que antecedesse o ataque.

Segundo o chefe de polícia local, John Hanlin fatos como estes não são comuns na região e a população está chocada.

“É uma comunidade tranquila, é um choque enorme para todos um crime assim dentro do sistema escolar”, afirmou.


Motivações religiosas?
Segundo a mãe de uma das alunas relatou, o atirador perguntou a várias da vítimas se elas eram cristãs, antes de matá-las. 

"[Ele começou] a perguntar às pessoas, uma a uma, quais eram suas religiões. 'Você é cristão?', ele perguntava, e se fosse cristão, tinha que se levantar. Então ele dizia: 'Bom, como você é um cristão, vai ver Deus em apenas cerca de um segundo'. Aí ele atirava e matava", disse Stacy Boylen à CNN. Sua filha foi uma das pessoas feridas no ataque.


(Des)Armamento
Comentando a tragédia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama expressou sua solidariedade às famílias das vítimas, mas disse que orações não são suficientes neste momento e criticou a facilidade com que as pessoas portam armas em locais, como a universidade.

"Não deveria ser tão fácil para uma pessoa que queira ferir outras pessoas conseguir uma arma", disse. "Qualquer pessoa que faça isso tem uma doença em sua mente. [...] Somos uns dos maiores países que assiste a essas mortes em massa a cada mês".

Só neste ano de 2015, ocorreram 45 tiroteios em prédios escolares dos Estados Unidos.

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