A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que espera que muitos refugiados deixem o país quando a guerra da Síria acabar. O discurso mostra que o país parece ter adotado uma postura mais dura com relação à imigração durante a última semana. As autoridades dizem que “os refugiados precisam voltar para seus países em algum momento”.
De acordo com a agência de notícias AFP, Merkel buscou enfatizar a preocupação dos alemães de que o país não será capaz de lidar com o fluxo de imigrantes que vem sendo contínuo. Já alguns políticos, percebem a a declaração como um afastamento da cultura acolhedora da Alemanha.
Andrea Nahles , ministra do Trabalho alemã do Partido Social Democrata, relatou que os refugiados que querem ficar vão precisar aderir aos valores e regras do país e vão precisar encontrar trabalho. Caso isso não aconteça, os benefícios podem ser cortados.
No último domingo, 31/01, outros políticos se manifestaram pedindo que Merkel acelere os planos para deportar imigrantes criminosos. "Não é um sinal de agilidade que só agora haja negociações com alguns Estados sobre receber criminosos de volta", afirmou Siegmar Gabriel, vice-chanceler social democrata.
Merkel afirmou que espera que muitos refugiados voltem para casa "assim que a paz seja restaurada na Síria" e que o grupo Estado Islâmico seja contido. As recentes mudanças em leis de asilo vão notadamente reduzir o número de imigrantes. No ano passado, 1,1 milhão de imigrantes, a maioria árabes, afegãos e africanos, chegou À Alemanha para fugir da guerra e da miséria. Autoridades trabalharam para acomodar o fluxo. Hoje, Merkel enfrenta um crescente descontentamento público.
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