A ciência prova que nosso cérebro reconhece a realidade de Deus, afirmam pesquisadores

Psicólogos e antropólogos consideraram que se algumas crianças crescessem isoladas, ainda assim teriam algum conceito sobre Deus.

Fonte: Guiame, com informações de Charisma NewsAtualizado: quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016 às 12:46
Análise entre o cérebro no estado normal e o cérebro durante oração. (Foto: Reprodução/ Centre Chiro)
Análise entre o cérebro no estado normal e o cérebro durante oração. (Foto: Reprodução/ Centre Chiro)

Mesmo que você nunca tenha sido ensinado a acreditar em Deus, seu cérebro é capaz de reconhecer a existência Dele. De acordo com uma publicação da National Geographic, pesquisadores possibilitam que a crença em Deus possa estar implementada em nossos cérebros.

"Psicólogos e antropólogos consideraram que se algumas crianças crescessem isoladas, ainda assim teriam algum conceito sobre Deus. Alguns atribuem isso ao nosso senso inato de detectar padrões no mundo (como discernir predadores ou presas na natureza), enquanto outros propagam a noção de uma 'super sensibilidade' ou uma tendência cognitiva para deduzir as forças ocultas que trabalham para o bem ou para o mal", disse o pesquisador Shaheen E. Lakhan.

As declarações de Lakhan fazem suporte às investigações de Andrew Newberg, que explora ativamente a "neuroteologia".

Newberg realizou diversos estudos cerebrais, avaliando o que acontece quando uma pessoa ora ou medita. Após oito semanas de oração, elas tiveram melhorias de cerca de 10 a 15% na saúde.

"Isto com apenas oito semanas, em 12 minutos por dia. Então você pode imaginar o que acontece em pessoas que são profundamente religiosas e espirituais, e estão realizando essas práticas por horas ao dia ou durante anos e anos", disse ele à NPR.  

"As pessoas frequentemente meditam ou oram como uma forma de se manterem calmas durante os procedimentos. Temos a certeza de que a meditação e a oração ajudam a reduzir a depressão, a ansiedade e a pressão arterial. Elas, basicamente, alteram a fisiologia da pessoa e, na maioria dos casos, de maneira positiva. Isso acontece, certamente, no momento [da oração]. Mas as pessoas também descobriram que muitos desses efeitos são persistentes", disse Newberg.

Nem mesmo aqueles que rejeitam profundamente a fé, podem negar a existência de Deus. Em um artigo para o jornal Washington Post, a escritora ateia Elizabeth King escreveu que não pode lançar fora a ideia da existência de Deus.  

"A ideia de Deus me importuna e me faz pensar que talvez eu não seja tão dedicada às minhas crenças como eu gostaria de pensar que eu sou e gostaria de ser. Talvez eu ainda esteja inconscientemente com medo do inferno e queira ir para o céu quando morrer. É confuso e frustrante sentir a presença de algo que você não acredita. Esta situação é agravada pelo fato de que o caráter de Deus, na maioria das vezes, aparece quando eu já estou frustrada", escreveu King.  

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