Um grupo de ativistas trans, da organização Trans Resistance Network, afirmou que o atirador transgênero matou seis pessoas em uma escola presbiteriana particular, porque não via "nenhuma outra maneira eficaz de ser visto".
Na noite da última segunda-feira (27), o chefe da polícia metropolitana de Nashville, John Drake, informou que alguns acreditam que o atirador tinha "ressentimento por ter que ir para aquela escola".
“O tiroteio na escola de Nashville deve ser investigado como um crime de ódio, já que o atirador transgênero tinha como alvo cristãos intencionalmente”, disse o senador Josh Hawley à Fox News.
"O que a polícia nos disse em Nashville é que isso foi direcionado a esta escola cristã, aos estudantes cristãos, aos funcionários cristãos e que eles acreditam que foi definitivamente premeditado e houve uma tentativa deliberada de atingir a escola", disse Josh.
“Precisamos deixar claro que quando você visa pessoas de fé, isso é um crime de ódio”, explicou o senador.
Crime na escola cristã
Audrey Elizabeth Hale, uma transgênero de 28 anos residente de Nashville, matou três estudantes e três membros do corpo docente na “The Covenant School”. A instituição é uma escola cristã particular para alunos desde a pré-escola até a sexta série.
“Vimos muita linguagem dirigida à comunidade cristã em relação a questões particularmente trans, chamando-as de odiosas. Esse tipo de retórica é perigosa e estamos vendo seus efeitos agora. Isso é parte da investigação e discussão que precisamos ter", disse Josh.
Segundo a Fox News, os cristãos são acusados de serem transfóbicos por acreditarem que existem apenas dois gêneros, sendo contra as cirurgias de transição de gênero e impedindo as crianças de aprender sobre preferência sexual e identidade de gênero nas escolas.
O senador contou um caso que foi noticiado nos Estados Unidos, na segunda-feira (27), de um professor de Michigan que afirmou: "É muito mais admirável matar um orador racista, homofóbico ou transfóbico do que calá-los".
Drake informou aos repórteres que Hale tinha como alvo a escola, mas não indivíduos específicos, embora o motivo permaneça desconhecido. Ele também afirmou que Hale, ex-aluno da escola, possivelmente se preparou para o tiroteio com mapas desenhados do interior do colégio.
Hale escreveu um manifesto, que é importante para a investigação e para o possível caso de crime de ódio dos promotores, porém a polícia não pretende divulgá-lo.
"Devemos ser claros sobre o que aconteceu em Nashville. A polícia diz que o tiroteio foi direcionado. Isso o torna um crime federal de ódio contra crianças e professores cristãos", escreveu o senador Josh em um post no Twitter.
We should be clear about what happened in Nashville. Police say the shooting was “targeted.” That makes it a federal hate crime - against Christian children and teachers. Targeting victims on the basis of religious affiliation is a hate crime. It should be investigated as such
— Josh Hawley (@HawleyMO) March 28, 2023
Josh, ex-procurador-geral do Missouri, também enviou uma carta ao diretor do FBI, Christopher Wray, e ao secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, solicitando a abertura de uma investigação federal sobre crimes de ódio.
“O ódio que leva à violência deve ser condenado. E os crimes de ódio devem ser processados", escreveu ele.
A polícia identificou as vítimas como Evelyn Dieckhaus, Hallie Scruggs e William Kinney — todos com 9 anos — bem como Cynthia Peak, Katherine Koonce, diretora da escola, e Mike Hill.
“Obrigado aos policiais que entraram lá, foram direto para o fogo e subjugaram o atirador. Salvar centenas de outras crianças, além dos professores, é simplesmente extraordinário", concluiu Josh.
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