O ator Denzel Washington revela que foi influenciado por sua fé ao assumir a cadeira de diretor do filme “A Journal For Jordan”, baseado na história real de um sargento do Exército americano que foi morto durante a guerra do Iraque.
Nos bastidores, em alguns momentos, Denzel chegou a reunir o elenco e a equipe para orar. “O Espírito de Deus está em todo o filme”, disse o ator a Religion News Service.
“A Journal For Jordan” (“Um Diário para Jordan”, em tradução livre) é baseada no livro de Dana Canedy, esposa do sargento Charles King, que morreu no Iraque em 2006 deixando para trás sua companheira e seu filho ainda bebê.
“O Charles é um anjo. Eu sou crente. A Dana é crente. Então, isso foi parte de cada decisão que tentei tomar. Eu queria agradar a Deus e queria agradar o Charles e queria agradar a Dana”, revelou Denzel.
O filme é baseado nos escritos de Charles King, que manteve um diário de conselhos para seu filho pequeno enquanto estava no Iraque, já prevendo que ele poderia crescer sem o pai.
Dana, na época em que trabalhava como jornalista do New York Times, publicou um artigo sobre a devoção de King à fé, aos militares e sua família. O artigo acabou virando um livro e agora um filme.
Deus em primeiro lugar
Denzel, que é membro da Igreja de Deus em Cristo em Los Angeles, revela que apesar do tempo investido em sua carreira, sua vida espiritual continua sendo prioridade.
“Tenho mais de um líder espiritual em minha vida. Então há diferentes pessoas com quem eu converso, e tento colocar Deus em primeiro lugar em tudo. Eu estava lendo algo esta manhã em meu devocional sobre o egoísmo, e como o único caminho para a verdadeira independência é a dependência completa do Todo-Poderoso”, compartilhou o ator.
Canedy, hoje com 56 anos, lembra que “não frequentava uma igreja” na época em que era noiva de King, apesar de seus pais se considerarem evangélicos. Quando seu noivo morreu, deixando um filho de apenas 6 meses, ela se voltou para Deus.
Charles King, interpretado por Michael B. Jordan, e Dana Canedy, interpretado por Chanté Adams. (Foto: Sony Pictures)
“Sempre pensei que se alguém próximo a mim morresse, eu ficaria com raiva de Deus. [Mas quando o Charles morreu], me senti envolvida em Seu amor e fortalecida por saber que posso superar isso com minha fé”, afirmou Canedy.
Canedy e seu filho, Jordan, hoje com 15 anos, ainda tem o costume de ler o diário do pai. Ela revela que King falava muito sobre fé em seus escritos.
“Há temas no diário que aparecem: sua dedicação ao serviço militar, seu respeito absoluto pelas mulheres, que é uma das coisas que mais aparecem, e sua fé religiosa. Ele colocou versículos da Bíblia ali para o Jordan. Ele escreve e fala sobre religião pelo menos uma dúzia de vezes em todo o diário”, ela revela.
Para Canedy, o diário vai impactar a vida de Jordan não só quando ele se tornar um marido e um pai, mas também em sua caminhada com Deus. “Do começo ao fim, o que o Charles falou sobre o poder da religião, o poder da oração, há mensagens para qualquer um desses pontos na vida dele”, afirma.
Estrelado por Michael B. Jordan e Chanté Adams, o longa estreia nos cinemas dos Estados Unidos no Natal, em 25 de dezembro. Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
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