Deputados evangélicos e católicos realizam ato coletivo contra parada gay

Os parlamentares trouxeram cartazes com fotos da 19ª Parada do Orgulho LGBT, fizeram uma oração do 'Pai Nosso' e subiram à tribuna para pedir atos que ofendem e fazem mau uso de ícones religiosos sejam considerados crimes hediondos.

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: quinta-feira, 11 de junho de 2015 às 12:23
Deputados Evangélicos e católicos expõem cartazes com imagens de protestos que ofenderam o cristianismo, com a profanação de ícones religiosos.
Deputados Evangélicos e católicos expõem cartazes com imagens de protestos que ofenderam o cristianismo, com a profanação de ícones religiosos.

Na noite da última quarta-feira (10), deputados evangélicos e católicos se uniram em um protesto no plenário da Câmara, contra a 19ª Parada do Orgulho LGBT, "marcha das vadias" e a "marcha da maconha".

Realizada no último domingo (7), esta última edição da Parada Gay expôs imagens, como um transexual crucificado (fazendo menção a Jesus Cristo) entre outras. As cenas geraram polêmica e ofenderam, não apenas cristãos, mas também chegou a envergonhar muitos homossexuais, que publicaram vídeos, pedindo perdão pelo ocorrido.

No protesto organizado pelos deputados cristãos, os parlamentares trouxeram cartazes com fotos da 19ª Parada do Orgulho LGBT, fizeram uma oração do 'Pai Nosso' e subiram à tribuna para pedir atos que ofendem e fazem mau uso de ícones religiosos sejam considerados crimes hediondos.

"Os ativistas do movimento LGBT cometerem crime de profanação contra símbolo religioso, ferindo a todos os cristãos ao usarem uma pessoa pregada na cruz, utilizando símbolos do cristianismo de forma escandalosa, zombando e ridicularizando o sacrifício de Jesus", disse o deputado João Campos (PSDB-GO), ao ler uma nota de repúdio durante o protesto.

A nota também foi assinada pelos deputados deputados Givaldo Carimbão (PROS-AL), presidente da Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana e Alan Rick (PRB-AC), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família.

"Temos que tipificar como crime hediondo essas cenas, que atingem nossas famílias", declarou o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), que também participou do ato.

Senado
Além da câmara, as expressões de repúdio também aconteceram no Senado. Na segunda-feira seguinte à Parada Gay, Magno Malta fez uma representação criminal contra os organizadores do evento e questionou o patrocínio de empresas, como Petrobrás e Caixa Econômica Federal a uma passeata que apresentou atos tão ofensivos.

"Expresso o meu repúdio, a minha insatisfação à maneira indigna como se comportaram, afrontando uma sociedade cristã deste país. Dois anos atrás eles [movimento LGBT] foram à avenida e levaram símbolos religiosos, da Igreja Católica e o usaram em posição sexual, em pleno desrespeito a um povo, os católicos deste país. Mas no final de semana passado, eles passaram dos limites", protestou em discurso no Senado.

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