Dia Municipal da Esposa do Pastor é aprovado em MG e gera polêmicas

“Como evangélica, sou conhecedora do trabalho realizado pelas esposas de pastores”, afirma a vereadora Andréia Botelho, idealizadora do projeto.

Fonte: Guiame, com informações de EMAtualizado: terça-feira, 17 de março de 2015 às 18:03
A vereadora evangélica Andréia Botelho (PSL) apresentou o PL 2.559/2015, que comemora o Dia Municipal da Esposa do Pastor.
A vereadora evangélica Andréia Botelho (PSL) apresentou o PL 2.559/2015, que comemora o Dia Municipal da Esposa do Pastor.

 

Em Minas Gerais, a criação do Dia Municipal da Esposa do Pastor, projeto de lei aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de Coronel Fabriciano, está gerando polêmica mesmo antes de receber o veto da prefeita da cidade.

A vereadora evangélica Andréia Botelho (PSL) apresentou o PL 2.559/2015, que comemora a data no dia 3 de março de cada ano. De acordo com Botelho, seria gratificante comemorar nesta data por ser o mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher (8 de março). 

De acordo com a Câmara Municipal, a vereadora argumentou que o projeto, aprovado no último dia 10, tem a intenção de reconhecer o trabalho e a dedicação “daquela que defende e apoia a vida com Deus ao lado do seu esposo”. 

“Trata-se de uma homenagem às esposas de pastores da cidade, tão importantes no meio evangélico, do qual faço parte. A prova maior de que a matéria não lesa o patrimônio público municipal é que a mesma é constitucional e foi aprovada por unanimidade pelo parlamento fabricianense, independentemente da coloração partidária”, informou na nota.

A parlamentar ainda ressaltou, em nova nota divulgada dois dias depois da aprovação, que a data comemorativa não gerará custos ao município e nem resultará em feriado na cidade, ou seja, não acarretará em gastos dos cofres públicos e nem na interrupção dos serviços prestados pela administração municipal.

Críticas

As críticas foram publicadas, principalmente, nas mídias sociais. Uma internauta postou em sua página no Facebook: “Tá, mas e daí?! Sinceramente, qual o motivo disso?! Sob o meu ponto de vista... meu ponto de vista! perda de tempo... não gera custo para o município? seu tempo é dinheiro! Sou evangélica, tenho amor pelo Cristo! e quando vejo umas iniciativas assim, me dá vergonha! Um grupo de pessoas vai evangelizar e levar amor sábado de madrugada nas ruas aqui em Fabriciano ou sábado a tarde, sim! Debaixo daquele sol de deserto, alguns irão a bairros pobres levar roupas, amor, comida, leite, amor, palavra de Deus. amor! Isso sim pra mim, contribui com o reino!”

A vereadora rebateu críticas ao projeto: “Estão querendo induzir as pessoas de bem contra mim em razão do trabalho voluntário que realizo na cidade, por meio do Projeto Social de nossa autoria, que tão bem atende aos mais necessitados”. 

“Como evangélica, sou conhecedora do trabalho realizado pelas esposas de pastores. Trabalho este que muitas vezes não é visto por alguns. Sei do valor e da valentia de cada uma delas em prol dos Ministérios de seus respectivos esposos”, reitera Botelho.

 

 

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