Em carta aberta, André Valadão diz se alegrar com perseguição: “A justiça vem de Deus”

O pastor se manifestou e esclareceu os fatos, após ser acusado de homofobia por pregação em sua igreja.

Fonte: Guiame Atualizado: terça-feira, 11 de julho de 2023 às 12:55
O pastor se manifestou após ser acusado de homofobia por pregação. (Foto: Facebook/André Valadão).
O pastor se manifestou após ser acusado de homofobia por pregação. (Foto: Facebook/André Valadão).

O pastor André Valadão se manifestou em uma carta aberta publicada no seu Instagram na segunda-feira (10), após ser acusado de homofobia por pregação em sua igreja, no dia 2 de julho.

Mesmo falando dentro da Igreja Lagoinha de Orlando, para a comunidade cristã e utilizando a Bíblia, que teve passagens citadas por Valadão que condenam o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, o pastor foi denunciado no Ministério Público de Minas Gerais por ‘homotransfobia’.

Na carta, Valadão diz que está em paz diante dos ataques que foi vítima e esclareceu os fatos.

“Estive introspectivo e em oração para entender a avalanche de acontecimentos desses últimos dias. Minha vida e minha família foram expostas, mentiras e interpretações distorcidas se espalharam. Mas hoje encontrei paz e quero colocar as coisas nos devidos lugares”, introduziu o líder.

Ele ressaltou que é contra qualquer crime de ódio e incitação à violência. “Primeiro: não admito, nunca admiti e jamais incitei qualquer dos fiéis que me escutam a agredir, ferir, ofender ou causar qualquer tipo de dano, físico ou emocional a pessoas por conta da orientação sexual”, escreveu.

E continuou: “Como cristão, defendo que Deus ama o pecador. E pecadores todos somos como diz Paulo em Romanos 3:23. Dependemos, sem exceção, do perdão, da misericórdia e da graça de Deus por meio de Jesus Cristo”.

André observou que, apesar da repercussão de sua ministração na imprensa, nenhum dos membros de sua igreja interpretou da forma que a mídia divulgou. “Não há qualquer relato de agressão ou ameaça”, afirmou.

Pregando a Bíblia

O pastor ponderou que apenas falou aos fiéis o que está escrito na Bíblia e que sua pregação está protegida legalmente, tanto nos EUA como no Brasil, pela liberdade de culto.

“Ao me referir à história do dilúvio e de Nóe, quis lembrar das consequências que o pecado pode ter sobre todos nós. ‘Porque o salário do pecado é a morte’, diz Romanos 6:23. Hoje, a morte é espiritual, é a separação completa de Deus. Cabe a nós cuidarmos para que nossos filhos não caiam em armadilhas que os distanciem de Deus”, disse Valadão.

“Foi isso o que quis dizer por tomar as cordas de novo, ‘resetar a máquina e recomeçar. Precisamos ser mais firmes no nosso ensinamento da fé e da Palavra”, explicou.

O pastor ainda destacou que a frase “e Deus deixou o trabalho sujo para nós” nunca foi dita por ele, como muitas pessoas divulgaram.

“Esses responderão judicialmente. Basta assistir ao vídeo do culto para ver que essa frase nunca foi dita”, comentou André.

“Ódio contra cristãos”

E denunciou: “Aproveitadores de plantão estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos”.

André Valadão terminou a carta citando dois versículos da Bíblia (1 Coríntios 6:9-10 e Filipenses 1:18). “No mais, me alegro mesmo na perseguição”, afirmou.

Ele declarou que confia na justiça de Deus. “Minha justiça vem de Deus e minha paz nele está. Avanço e prossigo com minha fé em Jesus e sua sagrada Palavra. Deus é justo, fiel e poderoso”, concluiu.

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