O embaixador do Iraque nas Nações Unidas, Mohamed Alhakim, disse ao Conselho de Segurança da ONU que o Estado Islâmico faz tráfico de órgãos para financiar parte de suas atividades, nesta terça-feira (17).
De acordo com Alhakim, os corpos de vítimas do EI foram encontrados com incisões cirúrgicas, faltando os rins e outros órgãos.
"Temos corpos. Venham e examinem”, disse o embaixador. “É claro que estão faltando algumas partes.”
Alhakim ainda alegou que 12 médicos foram mortos em Mossul, no norte do Iraque, por se recusarem a participar da retirada de órgãos. O embaixador acusou o grupo Estado Islâmico de "crimes de genocídio" na segmentação de certos grupos étnicos.
Enviado ao Iraque pela ONU, Nikolay Mladenov disse ao conselho que 790 pessoas foram mortas somente em janeiro pelos conflitos armados.
Mladenov afirmou que cresce o número de alegações sobre a coleta de órgãos como um método de financiamento do Estado Islâmico, e que “é muito claro que o grupo está usando táticas para se expandir a cada dia.”
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