Estudantes cristãos estão lutando por seu direito à liberdade de expressão em uma escola da Pensilvânia (EUA), após serem informados que não podem distribuir Bíblias para seus amigos durante a hora do almoço.
Em novembro, o grupo de estudo bíblico formado por alunos do ensino médio no distrito de Mechanicsburg não foi autorizado a distribuir Bíblias na escola. O grupo disse que a escola tem até segunda-feira (14) para rescindir a proibição.
“Esperamos não processar”, disse Jeremy Samek, advogado que representa os estudantes, à Fox News. Ele afirma que a proibição da escola é inconstitucional.
“A escola disse a esses alunos que eles não podem distribuir Bíblias para seus colegas de classe durante o dia letivo, mas os estudantes não perdem seus direitos constitucionais quando entram no portão da escola. As escolas têm o direito de limitá-los a horários e locais razoáveis, mas não de instituir proibições durante o dia letivo”, acrescentou o advogado.
Esta não é a primeira vez que o grupo de estudo bíblico entra em conflito com Davis Harris, o diretor da escola. Segundo a Fox, esta é a terceira vez nos últimos dois anos que o grupo pediu ajuda jurídica para resolver problemas na escola. Samek chamou isso de padrão “preocupante”.
O grupo de alunos disse que seguiu a política da escola e apresentou um pedido por escrito para distribuir as Bíblias. A escola respondeu que isso não poderia ser feito durante o horário escolar.
O Distrito Escolar de Mechanicsburg (MASD, na sigla em inglês) disse à Fox News em nota que está investigando o caso.
“O MASD respeita os direitos dos estudantes de se expressarem e distribuírem materiais. O MASD também reconhece que o exercício desse direito deve ser limitado pela responsabilidade do distrito de manter um ambiente escolar organizado e proteger os direitos de todos os membros da comunidade escolar”, diz o comunicado.
Por outro lado, o advogado disse que a escola não está seguindo sua própria política. Samek afirmou que a Constituição dos EUA não proíbe a distribuição de materiais, a menos que promova discursos como pornografia ou obscenidade, o que não é o caso.
“Isso não afeta apenas os alunos do grupo da Bíblia, isso afeta todos os alunos”, disse Samek.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições