A sobrevivente de um aborto e proeminente ativista dos direitos das pessoas com necessidades especiais que inspirou a história do filme de 2011 "October Baby", disse na última sexta-feira que não teria conseguido sobreviver ao aborto que a 'queimaria viva' por 18 horas dentro do útero de sua mãe, se não fosse "pela glória e pela graça de seu salvador, Jesus Cristo".
Durante um painel de discussão sobre a "personalidade do ventre ao túmulo", na Conferência de Ação Política Conservadora, Gianna Jessen, de 38 anos de idade, relatou que, apesar de ter sobrevivido à tentativa frustrada de aborto, não escapou ilesa e foi diagnosticada com paralisia cerebral e, mesmo assim, tem uma vida muito mais feliz que grande parte das pessoas que se lamentam sem motivos.
Depois que a moderadora do painel de debates, Julie Hocker trouxe o fato de que 90% dos fetos com Síndrome de Down são abortados, Jessen denunciou que "pessoas saudáveis" estão pensando que podem determinar a qualidade de vida das pessoas com deficiências graves.
"Eu acho que é tamanha a arrogância das 'pessoas saudáveis' ao olharem para alguém que eles julguem como uma pessoa que é (ou não) digna de ter uma vida. Eles dizem 'eu vou dizer como é a sua qualidade de vida". Eu acho que nos esquecemos, como sociedade, que muitas vezes aprendemos com a sabedoria dos mais fracos entre nós", disse Jessen.
"Você pode imaginar o quão horrorizada eu - como alguém que sobreviveu a um aborto por solução salina - fiquei quando eu ouvi tais argumentos, como 'Se o bebê é deficiente, é preciso interromper a gravidez'. Quem diria isso? Adolf Hitler",
"Você não tem idéia da tamanha beleza e alegria e felicidade que eu sinto, ao saber que eu devo inclinar-me sobre o braço forte de Jesus, mancando por todo o caminho para o céu", Jessen acrescentou. "Eu tenho mais felicidade que a maioria das pessoas que conheço e estão choramingar e murmurar sem motivo algum".
O momento que mudou a vida de Jessen foi quando ela entregou sua vida a Cristo. Sobreviver a 18 horas torturantes de um aborto por solução salina, segundo ela, a ensinaram que "todas as coisas são possíveis por meio de Cristo".
"Eu não acredito que você possa sobreviver de ser queimado vivo no útero de sua mãe por 18 horas e venha a nascer com paralisia cerebral, sem o cuidado de Jesus", Jessen afirmou. "Eu não quero dizer que exista um 'kit de Jesus' que mantém os vizinhos felizes que não permita que nunca se ofendam entre si. O que eu quero dizer é que Jesus que ressuscita os mortos e faz com que os coxos andem. Eu sou sua garota dEle e você não mexa comigo, porque meu Pai é quem comanda este mundo".
Jessen acrescentou que suas deficiências físicas não a têm desanimado de fazer as coisas em sua vida. Coisas as quais os outros disseram que ela não seria capaz de fazer.
"Eu tive que aprender a andar duas vezes. O meu prognóstico foi horrível. Ninguém esperava que eu me atrevesse a tentar completar duas maratonas, correndo com estas pernas por sete ou oito horas e meia", Jessen detalhou. "Eu também tenho muita vontade de saber como é escalar uma montanha".
Com centenas de milhares de bebês que estão sendo abortados todos os anos nos Estados Unidos, Jessen argumentou que uma "nação de vítimas" está sendo criada.
"Estamos criando e cultivando uma nação de vítimas", disse Jessen. "Eu não sou vítima. Eu sou uma vencedora por causa de Cristo".
Apesar da atitude da própria mãe biológica de Jessen - tentativa de aborto - terem lhe causado a paralisia cerebral, a moça afirma que encontrou forças para perdoar sua mãe.
"Eu quero dizer que eu não acredito em vergonha", explicou Jessen. "Eu perdoei minha mãe biológica pelo o que ela fez".
Enquanto os defensores do aborto gostam de pintar o movimento pró-vida como sendo uma "guerra contra as mulheres", Jessen afirmou que o aborto "não é apenas um problema das mulheres".
"É preciso duas pessoas para criar uma vida. Temos homens machistas em nossa cultura", disse Jessen. "Homens, se vocês não querem ver este país ir para o inferno, levantem-se e defendam suas mulheres. Isso pode ou não pode ser aceitável nesta sala e eu realmente não me importo".
A deficiência de Jessen foi resultado de um aborto frustrado em uma clínica da 'Planned Parenthood', do Estado da Califórnia e mulher testemunhou perante o Comitê Judiciário da Câmara, em setembro do ano passado para fornecer os detalhes terríveis sobre o tipo de aborto ao qual ela sobreviveu. A famosa rede de clínicas de aborto está envolvida em um escândalo de venda de tecidos fetais.
"Este método de aborto queima o bebê dentro e por fora, cegando e sufocando a criança, que é então nascido morto normalmente dentro de 24 horas", disse Jessen. "Isto é o que eu sobrevivi Em vez de morrer, após 18 horas de ser queimado no ventre de minha mãe, eu foi entregue vivo Meu estado registros médicos, 'Born vivo durante aborto por solução salina - 06:00'.".
"Quantas crianças morreram, e foi desmembrado, e suas peças vendidas para o nosso ego, nossa conveniência e nossa promiscuidade?" Jessen continuou. "Quantas Lamborghinis foram comprados com o sangue de crianças inocentes, o sangue que clama ao Senhor da terra? Como aquele do sangue de Abel. Nenhum deles, é esquecido por ele."
Clique no vídeo abaixo para conferir o testemunho de Gianna:
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