Um pregador de rua foi agredido com spray de pimenta por um policial na segunda-feira (5), em Florianópolis (SC).
Ederson estava anunciando o Evangelho no centro da cidade quando foi abordado por dois oficiais da Polícia Militar, que o proibiram de continuar pregando na rua.
O caso foi denunciado pelo pastor de Ederson, Giliard Torquato, no Instagram. “Para você que acha que a perseguição aos cristãos está muito longe de você, hoje em Florianópolis aconteceu um caso terrível de intolerância religiosa”, disse ele.
“Meu amigo Ederson, lá do Sul da Ilha, estava pregando, tendo liberação da FLORAM para isso, sem usar nenhuma caixa de som, apenas com sua própria voz, foi barrado pela Polícia Militar e proibido de pregar o Evangelho”, relatou o pastor Giliard.
Segundo ele, Ederson mostrou aos policiais sua documentação de autorização para pregar em local público da FLORAM (Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis), e em seguida, passou a filmar a situação.
No vídeo, ele afirmou que foi acusado de perturbação pública e injúria religiosa por uma mulher.
“Estou aqui sendo autuado por perturbação de sossego, estou aqui com meus documentos da FLORAM. Estou aqui diante de uma senhora, que está dizendo que estou sendo indicado por injúria religiosa”, relatou o evangelista.
Em seguida, um policial se aproximou e atingiu o rosto de Ederson com um spray de pimenta.
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Nesta quarta-feira (7), o deputado cristão Marcos da Rosa (União) informou que cobrou explicações da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina sobre o caso.
“Foi uma ação equivocada, que com um spray de pimenta agrediram o Ederson. Ele estava simplesmente pregando, isso ele já faz há bastante tempo aqui em Florianópolis. Ao nosso ver, ele foi cerceado no seu direito de expressar a sua fé e de pregar a Palavra de Deus. Nós não podemos permitir esse tipo de coisa”, declarou o deputado.
E acrescentou: “Uma pessoa simplesmente chamou a polícia para que impedisse essa ação de pregar a Palavra. Nós precisamos manter as liberdades de todo cidadão brasileiro”.
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O caso de Ederson agora será defendido por um advogado.
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