A esposa e o filho de um evangelista, o único cristão convertido em sua família de maioria hindu na Índia, ajudou os vizinhos a queimá-lo até a morte por causa de sua fé, informou a Christian Solidarity Worldwide na terça-feira (23).
A polícia descreveu o crime como um “assunto de família” e se recusou a investigar o assassinato do homem, identificado como Madhavan.
“A Christian Solidarity Worldwide (CSW) condena veementemente o horrível assassinato do evangelista Madhavan. É profundamente lamentável ver que os policiais nem registraram uma queixa, muito menos tomaram qualquer ação em resposta a esse ato flagrante”, disse o fundador e presidente da organização, Mervyn Thomas.
“Instamos o governo de Bengala Ocidental e o governo central da Índia a garantir que a justiça seja feita neste caso e que os perpetradores não gozem da impunidade que muitas vezes envolve esses crimes na Índia”, Thomas acrescentou.
Os cristãos representam 2,4%, ou 68,9 milhões, dos 1,4 bilhão de habitantes na Índia, que está no 10º lugar do mapa de perseguição da missão Portas Abertas.
De acordo com a CSW, a esposa e o filho de Madhavan o espancaram enquanto ele participava de um culto em 14 de agosto, em uma igreja em Bankura. Em seguida, o levaram para casa e ajudaram a comunidade a arrastá-lo para uma floresta próxima. Lá, jogaram gasolina nele e o queimaram vivo.
No início de agosto, quando Madhavan visitou sua família para o casamento de um parente, seus filhos destruíram sua Bíblia e o atacaram verbalmente, disseram fontes à CSW.
A família de Madhavan já o havia pressionado a deixar sua fé, mas ele recusou.
Madhavan morava na vila de Gobindapur, no distrito de Jhargram, em Bengala Ocidental, uma região no nordeste da Índia. Ele havia trabalhado em parceria com outro evangelista local, chamado Tanmoy Shaikh, no distrito de Bankura.
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