Ex-feminista conta como compreendeu o propósito da bíblico da “submissão”

Claire Smith só passou por uma transformação de mentalidade depois de se converter ao cristianismo.

Fonte: Guiame, com informações de Eternity NewsAtualizado: segunda-feira, 5 de março de 2018 às 16:00
Claire Smith só passou por uma transformação depois de se converter ao cristianismo. (Foto: Reprodução)
Claire Smith só passou por uma transformação depois de se converter ao cristianismo. (Foto: Reprodução)

Na época da escola, Claire Smith era considerada “a pessoa menos propensa a se tornar cristã”. Entusiasta do feminismo, ela era uma devota da crença de que “qualquer coisa que um homem fizer, uma mulher pode fazer melhor”.

“Para mim, ser cristão era algo pesado”, disse ela ao site Eternity. No entanto, sua mentalidade feminista só passou por uma transformação um pouco depois de Claire se converter ao cristianismo, aos 20 anos.

Durante seus estudos na Faculdade Teológica Moore College, na Austrália, Claire teve suas perspectivas feministas confrontadas pela Bíblia e passou a compreender que Deus estabeleceu um propósito específico para homens e mulheres. Seu processo de descoberta virou até mesmo um livro, “God’s Good Design” (O Bom Projeto de Deus, em tradução livre).

“Deus presenteia tanto homens como mulheres. Eles são iguais na criação, na salvação, em Seus propósitos. Não é que os homens recebem todas as coisas boas e as mulheres todas as coisas ruins. Nós somos iguais e usamos os dons que temos de muitas maneiras, mas de certo modo, isso acontece de maneira diferente quando se aplica a certos papéis na igreja e no casamento”, esclarece.

Questionada se as mulheres podem pregar para homens na igreja, Claire avalia que muitos cristãos têm limitado a atuação ministerial ao ato de pregar no púlpito. “Quando você pensa sobre o que acontece no culto e fora do culto, há muita aprendizagem. Se você olhar no Novo Testamento, as mulheres estão orando e profetizando, e as pessoas estão aprendendo com seu ministério”.

Papéis diferentes

Claire acredita que o papel bíblico de liderança do homem no casamento é de extrema responsabilidade: “Um marido deve usar o papel dado por Deus, de amar e apreciar sua esposa, para fornecer uma família onde ela possa ser tudo o que pode no Senhor. É claro, isso torna qualquer uso de ameaça, intimidação ou violência dentro do casamento algo errado. Isso é contrário ao modo como Cristo amou a igreja”.

Esclarecendo o erro de uma visão igualitária dos gêneros, Claire esclarece que o fato de Eva ter sido criada para ser uma “ajudadora” para Adão não é um conceito degradante. “A mesma palavra hebraica é usada na maioria das vezes em que Deus cita ajuda militar, então Deus é um ajudante de seu povo, ou até mesmo a força militar. Portanto, a quando os primeiros recursos não são suficientes, eles são atendidos por um ajudante”.

Ela conta que aprendeu muito com seu próprio casamento. “Tive uma compreensão e alegria crescente em ser esposa do Rob e permitir que ele nos guie como um casal e cuide de mim. Sou abençoada porque ele realmente quis que eu usasse todos os meus dons e habilidades ao máximo. Por exemplo, ele me incentivou a passar cinco anos fazendo um doutorado e me apoiou nisso”, conta.

“Eu acho que uma das coisas que a nossa sociedade fez, que torna muito difícil refletir sobre os ensinamentos da Bíblia sobre homens e mulheres, é que todo tipo de liderança é reduzido ao poder. E o poder, na forma como é concebido, é malévolo. Portanto, é egoísta, violento, explorador, e assim por diante... Eu gostaria de me afastar de um discurso de poder para falar de responsabilidade de servir”, acrescenta.

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