Durante uma passeata no Irã, a caminho do túmulo de Qasem Soleimani — que foi um major-general iraniano da Guarda Revolucionária Islâmica — aconteceram duas explosões que mataram 103 pessoas, nesta quarta-feira (3). De acordo com o G1, outras 140 ficaram feridas.
Soleimani morreu em 3 de janeiro de 2020 e o grupo, segundo autoridades locais, fazia uma homenagem pelos quatro anos de sua morte. O terrorista era uma das pessoas mais influentes no país e era tratado como um herói nacional. Vale lembrar que ele era um dos principais apoiadores dos grupos terroristas Hamas e Hezbollah.
Para o governo iraniano, as explosões fazem parte de um atentado terrorista. Autoridades apontam para uma ação suicida cometida por pessoas que estavam no meio da multidão. Até agora, nenhum grupo reivindicou o ataque.
‘Resistência contra EUA e Israel’
O ministro de Interior iraniano, Ahmad Vahidi, prometeu uma “resposta retumbante” ao suposto ataque. A imprensa local afirmou que as explosões ocorreram na cidade de Kerman, região central do país.
A primeira explosão aconteceu a cerca de 700 metros do túmulo do general iraniano. Jornalistas locais relataram haver diversos corpos espalhados pelo local.
Logo após o ataque, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu “vingança” e disse que “redobraria a resistência contra os EUA e Israel”. Isso significa que a guerra que já acontece entre Israel e o grupo terrorista Hamas pode ficar ainda mais acirrada.
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