Facções criminosas perdem força em presídio de Cuiabá e detentos evangélicos crescem

Atualmente, dos 2.218 reeducandos da PCE, pelo menos metade são evangélicos, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP).

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: quarta-feira, 13 de maio de 2020 às 14:34
Penitenciária Central do Estado (PCE) em MT. (Foto: Secom/MT)
Penitenciária Central do Estado (PCE) em MT. (Foto: Secom/MT)

A Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, passa a contar com uma nova ala evangélica, que funcionará no raio 3 da unidade.

Atualmente, dos 2.218 reeducandos da PCE, pelo menos metade são evangélicos, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP).

A divisão se deu após a adoção de um novo modelo de trabalho pensado na reinserção social dos presos. Essa nova metodologia de trabalho alterou o modelo de triagem que é realizado com os recuperandos que desejam fazer parte da ala evangélica.

De acordo com o diretor da PCE, Agno Ramos, houve um enfraquecimento da atuação das organizações criminosas e, consequentemente, uma mudança no perfil dos presos, além de um número maior de adesão às atividades religiosas, desde a operação Elison Douglas, no ano passado.

A operação foi iniciada em agosto e finalizada em de dezembro de 2019 e retirou excessos de dentro da PCE, entre eles aparelhos eletrônicos, ventiladores e geladeiras. Além de gerar economia ao estado, diminuiu consideravelmente a atuação de facções criminosas dentro da unidade.

A operação levou o nome de agente Elison Douglas, em homenagem ao servidor que foi assassinado com 21 tiros, em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, no ano passado.

Segundo a direção, desde janeiro estão sendo feitas mudanças nos procedimentos para melhor controle da unidade com apoio de policiais penais do Grupo de Intervenção Rápida (GIR).

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