Os recentes ataques aéreos da Rússia contra o Estado Islâmico na Síria têm sido elogiados pela Igreja Ortodoxa russa, que caracterizou o cenário como o contexto de uma "guerra santa".
A Rússia lançou o seu segundo dia de ataques aéreos na Síria nesta quinta-feira (1), enquanto os líderes ocidentais se esforçaram para saber como reagir à insistência de Putin, para que o presidente Bashar al-Assad permaneça no poder. Porém o chefe do departamento de assuntos públicos da Igreja Ortodoxa reagiu positivamente à notícia dos ataques liberados por Putin.
"A luta com o terrorismo é uma batalha santa e hoje nosso país é, talvez, a força mais ativa no mundo para combatê-lo", disse o presidente do Departamento de Cooperação com a Igreja e Sociedade do Patriarcado de Moscou, Vsevolod Chaplin à agência de notícias Interfax.
"A Rússia tomou uma decisão responsável em usar forças militares para proteger o povo sírio das desgraças provocadas pela tirania de terroristas", disse um comunicado oficial do Patriarca da Igreja Ortodoxa russa.
O líder fala frequentemente sobre questões políticas de apoio ao Kremlin e passou a dizer que a intervenção armada era necessária porque "o processo político não levou a nenhuma melhora notável nas vidas de pessoas inocentes e estas precisam de proteção militar".
Em outros lugares, as medidas adotadas pelo governo Putin não têm alcançado tanto apoio. Esta é a maior intervenção militar da Rússia no Oriente Médio, desde a invasão do Afeganistão, em 1979.
Recentemente, rebeldes sírios apoiados pelos Estados Unidos disseram que tinham sido atingidos por ataques aéreos da Rússia, dando suporte aos temores de Washington de que a Rússia usaria seus ataques aéreos para atingir adversários do regime de Assad e não especificamente Estado Islâmico.
Um canal de TV pró-Assad informou que aviões russos atacaram a área de 'Jaysh al-Fateh', uma poderosa coalizão rebelde que luta tanto contra o Estado Islâmico, como contra o atual presidente sírio.
No entanto, Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, descartou relatos de segmentação nas ações contra o EI.
"Nossos alvos são exclusivamente as posições dos objetos e equipamentos pertencentes ao grupo terrorista armado Estado Islâmico", disse Lavrov, segundo informações do jornal 'Russia Today'.
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