Um ataque com coquetel molotov contra um prédio municipal e um ato de vandalismo em uma igreja marcou o 33° Encontro Nacional de Mulheres realizado por ativistas feministas no último fim de semana, na Argentina.
O encontro aconteceu entre 13 e 15 de outubro na cidade de Trelew, na província de Chubut, e se concentrou especialmente na promoção do aborto e da ideologia de gênero. Os ataques acontecem dois meses após o Senado argentino ter rejeitado a legalização do aborto.
No domingo (14), uma marcha pelas ruas da cidade foi realizada com slogans em favor da legalização do aborto e da separação entre Igreja e Estado. Durante a manifestação, um grupo de feministas fez um “tetaço coletivo” em frente à paróquia María Auxiliadora e lançou jatos de tinta contra o edifício.
Reunidas diante do templo histórico, as ativistas repetiram jargões como “Igreja lixo, você é a ditadura”, "Vocês se calaram, quando eles foram levados” e “Igreja e Estado, assuntos separados”.
ESTE NO ES EL CAMINO!! Vean cómo quedó la parroquia del trelew, después que pasaron las feministas
— Santi Calise 🇦🇷🦅 (@santicalise) 15 de outubro de 2018
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As feministas também atacaram o prédio da prefeitura de Trelew com bombas incendiárias e outros edifícios públicos com paus, pedras e pichações nas paredes. A polícia e os vizinhos conseguiram controlar a multidão e dez mulheres foram presas.
Antes disso, a polícia havia fechado dois postos de gasolina que venderam garrafas para um grupo de jovens, sob suspeita de que o objetivo seria usá-las como coquetéis molotov.
No evento, Vilma Ripoll, ex-deputada nacional do Movimento Socialista dos Trabalhadores disse: “Queremos fazer uma apostasia coletiva, porque queremos nos desfiliar”.
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