Feministas vandalizam igreja em protesto pelo Dia das Mulheres, no Uruguai

Uma Igreja Católica foi alvo de projéteis de tinta por um grupo feminista na capital do país. A polícia não conteve o ato.

Fonte: Guiame, com informações do ACI PrensaAtualizado: segunda-feira, 11 de março de 2019 às 13:17
Projéteis de tinta foram lançados por feministas contra a Iglesia del Cordón no Uruguai. (Foto: Igreja Católica de Montevidéu)
Projéteis de tinta foram lançados por feministas contra a Iglesia del Cordón no Uruguai. (Foto: Igreja Católica de Montevidéu)

A fachada de uma igreja foi alvo de vandalismo por manifestantes do movimento feminista na última sexta-feira (8) em Montevidéu, capital do Uruguai. O ataque com projéteis de tinta foi um protesto pelo Dia Internacional das Mulheres.

A Iglesia del Cordón, como é popularmente conhecida, foi cercada pela polícia, mas o ato não foi contido. Este é o segundo ataque contra a igreja no Dia das Mulheres.

Segundo o Montevideo Portal, grupos feministas cantavam cânticos contra a Igreja, enquanto lançavam projéteis de tinta. Entre os jargões estavam “Igreja, lixo, você é a ditadura” e “Eu sabia que os estupradores são atendidos pela polícia”.

Em declarações à rádio Monte Carlo, o arcebispo de Montevidéu, o cardeal Daniel Sturla, lamentou o ocorrido e disse que ficou “impressionado” com o “silêncio dos políticos e do governo sobre essa situação”.

“Eu acho que é algo muito difícil. Tem se repetido e é lamentável. Ao danificar-se a igreja, o templo, são feridos os corações de todos os fiéis católicos, é algo totalmente injusto. A Igreja Católica é uma instituição fundadora do Uruguai”, disse o Prelado.

Ataques frequentes

Não é a primeira vez que as igrejas se tornam alvos de protestos feministas violentos. Em outubro de 2018, na Argentina, ativistas feministas lançaram jatos de tinta contra uma igreja e fizeram um “tetaço coletivo”.

No mesmo dia, o prédio da prefeitura de Trelew, na província de Chubut, foi tomado por chamas após ser alvo de coquetéis molotov. Outros edifícios públicos foram atingidos com paus, pedras e pichações nas paredes.

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