Um dos chefes da Yakuza, a temida máfia japonesa, que está preso nos EUA, foi acusado em fevereiro pela promotoria americana de ter tentado vender material nuclear para o Irã.
“Segundo a acusação, Takeshi Ebisawa, de 60 anos, tentou vender urânio e plutônio que ele acreditava que seriam transferidos para o Irã para construir uma bomba nuclear”, informou a BBC News Brasil.
Ebisawa e um outro réu tailandês já haviam sido indiciados em abril de 2022 por tráfico de armas e drogas. Agora, Ebisawa pode ser sentenciado à prisão perpétua.
‘Programa armamentista do regime islâmico’
A investigação que levou à prisão de Ebisawa começou em 2019, quando agentes disfarçados da Agência Antidrogas dos EUA (DEA) se infiltraram na sua rede criminosa, conforme explica o jornalista João Lucas, em seu artigo na Gazeta do Povo.
Segundo informações, ele operava em vários países da Ásia, Europa e das Américas: “Os agentes passaram por traficantes de drogas e armas que tinham ligações com um general iraniano que possuía um grande interesse em comprar material nuclear para o programa armamentista do regime islâmico”.
Os promotores americanos afirmaram que Ebisawa obteve o material nuclear através de um líder de um grupo rebelde de Mianmar. Esse líder, que não teve seu nome divulgado, trabalhou com a mineração de urânio no país asiático, que vive atualmente uma guerra civil.
“Ebisawa, segundo as autoridades americanas, possuía um acordo com esse líder, que o permitia vender o material minerado por ele em troca de armas para uso militar, como fuzis, minerações e foguetes”, explicou.
“Segundo a investigação dos EUA, o membro da Yakuza teria enviado fotos e amostras de material nuclear para os agentes da DEA disfarçados, usando aplicativos de mensagens criptografadas. Nas mensagens, ele chegava a oferecer material nuclear para cifras milionárias e afirmava ter acesso a plutônio, que seria ainda mais ‘poderoso e melhor’ para o Irã produzir suas armas nucleares”, continuou.
‘Total desrespeito pela vida humana’
Entre as armas traficadas pelo mafioso estavam mísseis terra-ar, rifles de assalto e de precisão, captações, foguetes e uma variedade de equipamentos táticos. Além disso, também traficava drogas e armas de material nuclear.
“Este é um exemplo extraordinário da depravação dos traficantes de drogas, que operam com total desrespeito pela vida humana”, disse Anne Milgram, diretora da DEA, em um comunicado.
“Ebisawa e seus comparsas traficaram drogas, armas e material nuclear, chegando ao ponto de oferecer urânio e plutônio de uso militar, esperando que o Irã os usasse para armas nucleares”, disse ainda.
Há suspeitas de que Ebisawa, um dos líderes da Yakuza, pode estar comercializando materiais nucleares em várias partes do mundo.
Temores de uma guerra atômica
Diante da atual situação global e das guerras em curso, com diversas ameaças de lançamento de bombas atômicas, a humanidade teme estar cada vez mais perto de ver uma guerra nuclear acontecendo.
Os “rumores de guerra” são evidentes, principalmente quando Israel tem dado alertas de que “o Irã está perto de ter uma bomba nuclear e que o tempo está se esgotando”.
Além disso, 77% dos evangélicos acreditam que o Irã usará armas nucleares para destruir Israel. Não é uma opinião aleatória, mas tem base nas declarações do próprio líder supremo do Irã, Aiatolá Khamenei.
“Mesmo que o Irã desista de seu programa nuclear, a determinação deste país para destruir Israel não vai enfraquecer”, disse seu representante na Guarda Revolucionária, Mojtaba Zolnourdisse, em 2015.
O que a Bíblia diz?
O “princípio das dores” é descrito no livro de Mateus (24.7,8): “Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores”.
De acordo com a Bíblia, “guerras, rumores de guerras e rebeliões” devem acontecer antes da segunda vinda de Cristo, conforme os textos de Mateus 24.6 e Lucas 21.9. São sinais do fim dos tempos, mas conforme o alerta de Jesus: “Ainda não é o fim”.
A rivalidade entre nações e reinos se dá pelos mais diversos motivos: disputa por territórios e terras, diferenças étnicas, religiosas, econômicas e culturais, ideologias e até por posse de recursos como água e minérios.
A história humana é marcada por conflitos, e raríssimos foram os anos nos quais nenhuma guerra aconteceu no planeta. O século 20, por exemplo, ficou marcado por confrontos em diferentes partes do mundo, sendo que alguns deles foram extremamente traumáticos e marcantes — entre eles, as duas Guerras Mundiais.
Agora, em pleno século 21, as pessoas se perguntam se a situação pode ser pior que no século passado. Ao que tudo indica, as guerras estão cada vez mais frequentes e as notícias de guerras não param de chegar.
Enquanto isso, conforme o pastor Lamartine Posella, que comentou sobre o assunto, o papel da Igreja é continuar orando para que Deus estabeleça a paz. “Quando chegar a hora, chegará. Mas, enquanto isso, estamos ‘na brecha’ orando pela paz e por Israel. Vamos orar!”, concluiu.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições