Geração Z é extremamente curiosa sobre Bíblia e Jesus, revela pesquisa

Apesar de lerem a Bíblia raramente, a Geração Z é extremamente curiosa sobre as Escrituras e os ensinamentos de Jesus, segundo uma pesquisa recente da Sociedade Bíblica Americana.

Conforme o relatório anual State of the Bible, divulgado na semana passada, 44% dos membros da Geração Z afirmaram que são “muito” ou “extremamente” curiosos sobre a Bíblia e Jesus.

Entre eles, os mais jovens, de 18 a 21 anos, são mais interessados na Palavra de Deus (56%) do que os mais velhos de 22 a 26 anos (34%).

Mas, apenas 30% dos jovens da Geração Z responderam que leem a Bíblia pelo menos três vezes na semana, fora dos cultos na igreja. 

Apesar disso, metade deles (50%) tem uma compreensão tradicional cristã de Deus como “o criador todo-poderoso, onisciente e perfeito do universo que governa o mundo hoje”. Já entre os Millenials, essa porcentagem sobe para 52%.

Sobre a inspiração divina das Escrituras, 45% dos mais jovens da Geração Z dizem que a Bíblia é a Palavra de Deus, enquanto 30% dos mais velhos acreditam nisso.

“Lutando para encontrar seu fundamento na fé”

“Os Geração Z foram descritos como curiosos, digitalmente experientes e defensores da mudança. Vemos tudo isso refletido em nossa pesquisa, mas também vemos uma geração lutando para encontrar seu fundamento na fé”, explicou John Plake, diretor de insights da Sociedade Bíblica Americana.

Segundo John, o hábito da leitura bíblica tem caído entre a nova geração. “As taxas de engajamento com as Escrituras da Geração Z têm diminuído constantemente nos últimos três anos”, relatou.

“Hoje, apenas um em cada dez jovens da Geração Z se envolve regularmente com a Bíblia. No entanto, esta geração ainda mostra interesse significativo na Bíblia e na mensagem de Jesus”.

Para o diretor, os resultados da pesquisa mostram que os líderes cristãos podem investir no discipulado dessa geração.

“Os líderes do ministério podem se surpreender ao descobrir como os adultos da Geração Z em suas comunidades são abertos a discussões sobre a Palavra de Deus. E se as tendências que estamos vendo continuarem, é crucial ter essas conversas agora”, destacou.