O governo da Rússia confirmou nesta terça-feira (17) que uma bomba derrubou o avião da empresa russa Metrojet no Egito, que estava com 224 pessoas a bordo no dia 31 de outubro.
As investigações detectaram traços de explosivos como a causa da queda. O avião caiu na península do Sinai 23 minutos após a decolagem. Não houve sobreviventes.
Segundo o chefe do serviço de segurança, Aleksandr Bortnikov, a bomba tinha 1 kg de TNT. "Podemos dizer que, definitivamente, foi um ato terrorista", declarou.
O presidente russo Vladmir Putin ordenou uma investigação imediata sobre os autores do atentado, informou o governo.
No dia da queda do avião, um grupo extremista islâmico do Egito, apontado como extensão da facção radical Estado Islâmico no país, reivindicou a autoria.
A confirmação pelas autoridades russas de que o incidente realmente foi um atentado ocorreu quatro dias depois dos ataques reivindicados pelo Estado Islâmico que mataram 129 pessoas em Paris.
O episódio do avião russo deve aumentar a ação das potências ocidentais e da Rússia no combate ao EI, que ocupa territórios na Síria e no Iraque.
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