Grupo ateu se revolta contra batismo de estudantes em universidade: 'Precisa acabar'

A ira dos ateus veio logo após um enorme evento que contou com mais de 5.000 estudantes.

Fonte: Guiame, com informações da FaithwareAtualizado: quarta-feira, 27 de setembro de 2023 às 17:57
Evento cristão na Universidade de Auburn, EUA. (Captura de tela: YouTube/WFSA 12 News)
Evento cristão na Universidade de Auburn, EUA. (Captura de tela: YouTube/WFSA 12 News)

O grupo ateu Freedom From Religion Foundation (FFRF) se posicionou contra o técnico de futebol americano Hugh Freeze, da faculdade de Auburn, no Alabama (EUA), por participar e ajudar num evento de avivamento e batismo, chamando sua associação de “inconstitucional”.

Na cerimônia improvisada, estudantes foram batizados e por esse motivo a FFRF declarou: “Estas contínuas e repetidas violações constitucionais na universidade criam um ambiente coercitivo que exclui os estudantes que não subscrevem as opiniões cristãs que são empurradas aos jogadores pelos seus treinadores”.

Conforme a Faithwire, o grupo ateu exigiu que a universidade “acabasse com a religião nos seus programas atléticos”.

Annie Laurie Gaylor, co-presidente da FFRF, disse que a participação de Freeze foi “abuso de poder”, argumentando: “Como treinador, a sua responsabilidade reside na orientação de campo, e não na orientação destes estudantes para os bancos. Eles deveriam começar demitindo os capelães da equipe, cuja presença sinaliza que a Universidade de Auburn tem um relacionamento inadequado com os evangelistas cristãos”.

A organização alega que Freeze violou de alguma forma a Cláusula de Estabelecimento da Constituição dos EUA.

‘Revolta dos ateus’

Para o especialista jurídico Tyson Langhofer, conselheiro sênior e diretor do Centro para a Liberdade Acadêmica da Aliança em Defesa da Liberdade, o argumento da FFRF “não tem o menor fundamento”.

Langhofer aponta que o grupo ateu tem uma “interpretação distorcida da Primeira Emenda, com o potencial de destruir o direito essencial dos estudantes e dos seus treinadores de viverem sua fé”.

“As universidades públicas devem ser o mercado de ideias e têm a obrigação de proteger e promover a liberdade de expressão e o livre exercício da religião”, continuou.

A revolta dos ateus surgiu logo após um enorme evento baseado na fé que deixou muitos “sem palavras e admirados”, de acordo com a CBN News.

Na semana passada, mais de 5.000 estudantes compareceram à Neville Arena de Auburn para uma “Noite de Adoração”, que foi seguida por um serviço improvisado de batismo em um lago adjacente ao Red Barn da faculdade. Na ocasião, mais de 200 estudantes entregaram suas vidas a Jesus e foram batizados.

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