O governo da Holanda anunciou nesta sexta-feira, 29, a decisão de se juntar à coalizão liderada pelos Estados Unidos em relação aos ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria. Há meses, os holandeses realizam ataques aéreos no Iraque usando quatro jatos F-16. Mesmo assim, o Estado havia se recusado a estender sua missão para a Síria.
Jeanine Hennis-Plasschaert, ministra de Defesa do país, disse que a decisão significa que a coalizão vai "fazer mais progressos" contra o Estado Islâmico. De acordo com informações, o gabinete do governo ainda deve detalhar a decisão no Parlamento nos próximos dias. A maioria dos legisladores holandeses apoia os ataques aéreos na Síria.
O novo posicionamento da Holanda ocorre depois que a França e os Estados Unidos pediram ao governo para aderir a campanha contra o terrorismo.
Mortes em grande escala
O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Drian, afirmou que aproximadamente 22 mil jihadistas morreram em operações militares da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria. A aliança política tem ido de encontro com o grupo terrorista há cerca de um ano e meio. Jean-Yves divulgou a informação nesta quinta-feira, 21.
"Há uma cifra que a coalizão dá. São 22 mil mortos desde o início das operações no Iraque e na Síria durante o inverno boreal de 2014” disse Jean-Yves Drian à emissora de TV France 24. Ele admitiu que a cifra é, sem dúvida, "um pouco aproximada".
Ainda de acordo com Le Drian, o Estado Islâmico ainda conta com 35 mil combatentes. Além disso, pelo menos 12 mil deles são de nacionalidades estrangeiras (nem sírios, nem iraquianos).
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