Igreja é hostilizada por participantes de festa LGBT na Argentina: “Guerra espiritual”

O pastor, que é um ex-homossexual transformado por Deus, deixou as portas do templo abertas para dar oportunidade a quem quisesse entrar e ouvir a Palavra.

Fonte: Guiame Atualizado: segunda-feira, 16 de dezembro de 2024 às 15:53
O caso aconteceu na Igreja Estallar de Salvación na Argentina. (Foto: Reprodução/Instagram/Igreja Estallar de Salvación).
O caso aconteceu na Igreja Estallar de Salvación na Argentina. (Foto: Reprodução/Instagram/Igreja Estallar de Salvación).

Uma igreja foi hostilizada por participantes de uma festa LGBT em La Plata, na Argentina, no início de dezembro.

Um vídeo, que viralizou nas redes sociais nos últimos dias, mostra participantes da festa em frente ao templo, na avenida onde está localizada a Igreja Estallar de Salvación, para zombar da fé dos cristãos reunidos.

Os participantes da festa dançaram, riram e imitaram os cristãos, cantando um louvor junto com a congregação. O episódio aconteceu no dia 7 de dezembro, durante a celebração de uma conferência da Igreja Estallar.

Em vídeo publicado pela igreja no Instagramna última terça-feira (10), o pastor Luciano Coniglio e sua esposa, que também é pastora da denominação, comentaram o caso de intolerância religiosa e relataram o que aconteceu naquele dia.

“Estávamos no meio da reunião, a pastora estava adorando, quando de repente, uma massa de gente [se pôs na frente] da igreja, dançando, semi-nuas. Foi uma surpresa”, disse Luciano.

O pastor explicou que deixou as portas da igreja abertas para os participantes do evento LGBT terem a oportunidade de entrarem e ouvirem o Evangelho.

“Jesus não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo, veio para nos abraçar. Ele ama o pecador, obviamente Ele não ama o pecado”, declarou o líder.

Apesar da multidão estar reunida em frente ao templo, tentando atrapalhar o culto, os cristãos continuaram louvando a Deus com ainda mais intensidade. Em meio à zombaria dos participantes, alguns membros foram para o lado de fora orar e ministrar às pessoas.

De acordo com a pastora, alguns participantes da Parada LGBT entraram na igreja em busca de Deus e foram acolhidos pelos cristãos.

O pastor Luciano ainda testemunhou que foi libertado por Jesus da atração pelo mesmo sexo. “Eu entendo eles, eu vivi igual com uma desordem sexual, preso pela luxúria, pela lascívia”, disse ele, em vídeo no Instagram.

“Deus é bom, ele ama a todos. Ele derramou seu sangue na cruz do Calvário por amor a vocês, para que hoje tenham liberdade verdadeiramente”.

Vidas transformadas

Segundo o pastor, sua igreja tem testemunhado pessoas sendo libertas de estilos de vida mundanos, como ex-criminosos e pessoas resgatadas da luxúria. 

“Deus está se manifestando com grande poder em libertação. Entendemos que há uma nova geração surgindo com poder e autoridade. Estamos muito felizes em ver o que Deus está fazendo na nossa igreja: morto ressuscitando, doente sendo curado, vimos os cativos sendo libertados”, ressaltou Luciano.

Os pastores observaram que La Plata é uma cidade devastada pelo tráfico de drogas e pela prostituição, e que sua igreja tem feito discipulos não só no meio dos argentinos, mas de pessoas de outros países, como Colômbia e México.

“Tem sido um ano vivendo a glória de Deus de maneira potencial e gloriosa”, celebrou Luciano.

Conforme os líderes, o local onde a igreja está hoje era uma distribuidora de álcool e cigarros. Eles disseram que compreendem que na região “existe uma guerra espiritual".

“É um lugar muito difícil, com muitas pessoas drogadas, pessoas vendendo o corpo. Mas para Deus nada é impossível. E é aqui que Deus nos colocou”, afirmou a pastora. E Luciano completou: “Um avivamento está começando”.

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