Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel citou o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (26), em Nova York.
“Denunciamos o encarceramento com fins políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a decisão de impedir ao povo votar e eleger para a Presidência o líder mais popular do Brasil”, declarou Díaz-Canel, eleito em abril.
Lula está preso desde abril na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena após ser condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em um caso envolvendo um triplex no Guarujá (SP).
O líder cubano também reforçou seu apoio à Venezuela e acusou o governo dos Estados Unidos de implantar uma “política imperialista” na América Latina. “Cuba brinda seu absoluto respaldo a Venezuela e ao governo conduzido por Nicolás Maduro”, afirmou.
Nesta terça (25), Donald Trump havia dito que “todas as nações deveriam resistir ao socialismo” e declarou que este tipo de regime só produz “sofrimento, corrupção e decadência”.
Díaz-Canel deixou claro que a nova Constituição de Cuba não irá romper com o regime socialista e também condenou Israel, classificando as ações das forças israelenses como “barbárie”. Ele ainda pediu o cumprimento do acordo nuclear com o Irã e criticou as sanções à Coreia do Norte.
Regida por uma política comunista, Cuba oferece uma falsa liberdade religiosa aos cristãos. De acordo com a organização Portas Abertas, líderes cristãos cubanos continuam recebendo intimidações do governo e têm acesso restrito à Bíblia e outros materiais religiosos.
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