Líderes do G20 propõem sistema global de passaportes de vacinação

Durante a 17ª reunião de cúpula do G20, realizada em Bali, na Indonésia, em 15 de novembro, os líderes das maiores economias do mundo discutiram os problemas econômicos atuais.

Na ocasião, eles também redigiram e assinaram uma declaração na qual os 20 países concordaram em adotar passaportes de vacinas com o objetivo de promover viagens e turismo globais. 

A Bloomberg informou que ministros do turismo de vários países apoiaram o uso desses passaportes de vacinas, no ano passado, em um esforço para aumentar as viagens internacionais depois que a pandemia abalou a indústria do turismo.

E a liberdade das pessoas?

O grupo alega que a medida é essencial para acelerar os esforços de recuperação econômica global, porém, os críticos já levantaram preocupações sobre “o exagero dos governos e os direitos dos indivíduos”. 

Conforme a CBN News, a Declaração de Bali dos líderes mundiais inclui uma seção sobre “facilitar viagens internacionais contínuas”. O impacto seria enorme porque os países do G20 compreendem mais de 66% da população mundial. 

O G20 prometeu esforçar-se para avançar com os planos, incluindo mecanismos que validam a prova de vacinação. Foi proposto que este certificado de saúde digital aderisse aos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a proposta, somente se uma pessoa tiver sido vacinada ou testada de acordo com esses padrões, poderá viajar internacionalmente. 

“Onde isso vai acabar?”

Enquanto os passaportes de vacina podem ser apresentados em papel, código digital ou aplicativo, os passaportes digitais de saúde envolveriam um código escaneável semelhante a um cartão de embarque de uma companhia aérea.

O problema é que os aplicativos de rastreamento podem monitorar o movimento do usuário e suas interações com outras pessoas e o aplicativo até poderia emitir um aviso se o usuário saísse da ‘zona de quarentena’. 

Ainda de acordo com a CBN News, embora a grande mídia americana tenha ficado em silêncio sobre os passaportes de vacinas, os âncoras do canal de notícias britânico GB News postaram um vídeo no Twitter discutindo o poder que a OMS teria sobre a vida das pessoas. Um âncora chegou a questionar: “Onde isso vai acabar?”

Banco de dados mundial

Enquanto isso, várias pessoas nos EUA estão alertando que, se permitido, os passaportes de saúde ou vacina acabariam por rastrear todos os aspectos da vida dos americanos, violando a Constituição dos EUA, já que os registros médicos de todos faria parte de um banco de dados mundial. 

Vários usuários do Twitter criticaram a decisão do G20: “Passaportes digitais de saúde ou vacinas, juntamente com aplicativos de rastreamento, representam uma séria ameaça à liberdade”.

“Não devemos aceitar passaportes de vacinas ou aplicativos de rastreamento como o novo normal. As implicações para a liberdade são significativas”.

“Não haverá passaportes de vacinas para quem ama a liberdade”

“Os líderes acabaram de assinar uma declaração que afirma que os passaportes de vacina serão adotados para 'facilitar' todas as viagens internacionais. Isso significa que a OMS pode determinar as vacinas que você deve tomar. Isso mudará nossos direitos e liberdades para sempre. Silêncio da mídia”, escreveu outro crítico.

“Da última vez que verifiquei, ninguém votou no WEF, na ONU, na OMS ou em qualquer um desses psicopatas para nos governar. Não haverá passaportes de vacinas para quem ama a liberdade”. 

Outro usuário também escreveu: “Por que você precisaria de passaportes globais de vacinas digitais se as 'vacinas' não interrompem a transmissão? Certo, porque isso nunca foi sobre um vírus”. 

E outro usuário finalizou: “Funcionários de saúde ainda insistem em passaportes de vacinas, apesar do fato de agora sabermos 100% que vacinas não funcionam. Ou os 'funcionários de saúde' são estúpidos ou a agenda não é sobre saúde”.