Lista Mundial de 'perseguição aos cristãos' é apresentada na União Europeia

Durante uma reunião no parlamento da União Europeia (UE), a Lista Mundial da Perseguição 2024, da Portas Abertas, foi apresentada aos deputados representantes da Comissão e do Serviço Europeu para a Ação Externa.

Conforme a organização, eles puderam conhecer a realidade dos cristãos perseguidos no mundo: “Apresentar os dados da LMP 2024 na UE deu voz aos cristãos perseguidos, que muitas vezes são negligenciados e calados em seus próprios países”. 

“Outro fator importante é que a UE tem força política e econômica para pressionar governos ditatoriais no que diz respeito aos direitos humanos e à liberdade religiosa”, explicou a organização em seu site. 

“Os representantes da Portas Abertas explicaram a situação dos cristãos de origem muçulmana no Iêmen e no Sudão e o contexto geral da região do Oriente Médio e Norte da África. Para isso utilizaram dados e testemunhos de seguidores de Jesus nos territórios”, continuou.

‘Conhecer a realidade da Igreja fortalece a fé’

Um deputado da Eslováquia foi tocado pela causa da Igreja Perseguida e testemunhou: “Pensei que tivesse vindo aqui hoje para cumprir o meu mandato político, mas não esperava que isso aprofundaria a minha fé”.

A União Europeia existe desde o final da Segunda Guerra Mundial, quando políticos europeus entenderam que a “união entre eles” seria a solução para colocar um fim aos conflitos frequentes. 

A partir da fundação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, em 1951, surgiu uma cooperação econômica e política entre os países da Europa. Em 19 de março de 1958, ocorreu a primeira reunião da Assembleia Parlamentar Europeia, a antecessora do Parlamento Europeu.

De acordo com a União Europeia, seu objetivo é contribuir para a paz e a segurança, a solidariedade e o respeito entre os povos. Além disso, visa favorecer o comércio livre e equitativo, a erradicação da pobreza e a proteção dos direitos humanos.

Para a Portas Abertas, apresentar os dados da LMP 2024 na UE foi um passo importante para a defesa da liberdade religiosa em países onde os cristãos são violentamente perseguidos.