O juiz Sérgio Moro anunciou nesta quarta-feira (12), a sentença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, investigado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá, durante a Operação Lava Jato.
Nas alegações finais do processo, o Ministério Público Federal pediu a prisão de Lula em regime fechado, lembrando que o ex-presidente recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - parte de um valor R$ 87 milhões de corrupção, fruto de corrupção - da emprenteira OAS, entre os anos de 2006 e 2012.
Conforme o MP, Lula teria recebido o tríplex localizado no Guarujá como 'recompensa' por contratos fechados entre a OAS e a Petrobras durante sua gestão.
Do total recebido por Lula, R$ 2,4 milhões eram referentes a melhorias e reformas do tríplex no Guarujá, e a outra parte (R$ 1,3 milhão) teria financiado o armazenamento de seus bens pessoais durante cinco anos (2011 a 2016), incluindo o acervo de presentes que ele ganhou durante seus anos na presidência, segundo a acusação do MPF.
Além de Lula, também são réus neste caso, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro e os executivos da empresa Agenor Franklin Medeiros, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira.
Todos estes outros réus citados são acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A ex-primeira-dama Marisa Letícia teve o nome excluído da ação após a seu falecimento, em fevereiro passado.
A denúncia contra o ex-presidente Lula foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) no mês de setembro de 2016.
O ex-presidente Lula poderá recorrer e apresentar sua apelação em liberdade.
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