Rachel Jenkins e seu marido, Anthony, eram pais de três filhos. Em abril, eles receberam uma agradável surpresa — ela estava grávida novamente, mas desta vez de trigêmeos.
No mês passado, na 12ª semana de gestação, o casal foi a uma consulta médica em Birmingham, no Alabama (EUA), mas o diagnóstico após o ultrassom foi devastador.
Um dos bebês tinha um raro defeito congênito da parede abdominal chamado “onfalocele”, em que o intestino, o fígado e, ocasionalmente, outros órgãos, ficam fora do corpo. Os médicos deram poucas esperanças ao casal.
“Eles me explicaram que uma onfalocele geralmente está relacionada a anormalidades cromossômicas, como a síndrome de Down ou outros distúrbios da trissomia”, contou Rachel em um post no Instagram no domingo (21). “Eles continuaram explicando que muitos bebês com onfalocele têm defeitos cardíacos e que isso aumenta muito as chances de natimortos”.
Diante do diagnóstico e sua extensa lista de complicações, os médicos deram três sugestões ao casal: fazer uma redução seletiva, que consiste na retirada de um dos fetos; fazer um exame para verificar se havia alguma anormalidade cromossômica; ou simplesmente monitorar o desenvolvimento do bebê de perto. Eles escolheram a última opção.
Rachel voltou para casa com uma forte enxaqueca, mas ainda conseguiu ligar para alguns familiares e amigos para pedir oração. “Todos imediatamente sentiram que Deus iria resolver tudo”, ela conta.
Ela, no entanto, confessa que “não tinha paz” e passou a noite consumida por muitos pensamentos de medo. Por outro lado, ela sabia que teria que confiar totalmente em Deus.
“Acordei uma manhã e simplesmente senti paz. Eu havia encontrado meu lugar de fé em Deus sobre essa situação”, lembra Rachel. “Coloquei as mãos na minha barriga e orei pelo bebê diariamente. Várias vezes ao dia”.
Rachel ainda observa que ela e seu marido optaram por compartilhar sua luta com poucas pessoas. “Não porque estivéssemos em estado de negação, mas porque sabíamos que haveria pessoas negativas, e não havia lugar para isso em nossos corações”.
Na 14ª semana de gravidez, Rachel passou novamente por um ultrassom esperando por um milagre. Mas o médico voltou a confirmar o defeito de nascença de um dos três bebês.
“No caminho para casa, depois do meu ultrassom de 14 semanas, orei: ‘Deus, tenho outra consulta em duas semanas. Essa é outra oportunidade para o Senhor curá-lo! Estou confiando em Ti, não importa o que aconteça’”, relata.
Milagre
Depois de duas semanas, Rachel recebeu a resposta de Deus. “Eu recebi várias palavras que ele seria curado. Isso ressoou no meu espírito, mas sempre há pensamentos de ‘você é louca’, ‘ninguém deveria pedir o impossível’, mas mesmo assim eu pedi. Todos os dias”, disse a mãe.
Rachel passou por mais uma ultrassom na 16ª semana de gravidez, mas a funcionária que realizava o exame parecia confusa. “Finalmente ela me disse que não havia onfalocele”, contou.
A funcionária, que atua na área há mais de 20 anos, pediu para ver os ultrassons anteriores e olhou para eles com espanto, dizendo: “Esse é um defeito enorme! Definitivamente, é uma onfalocele, mas não consigo encontrar! Eu preciso que o médico olhe”.
“Eu sabia que o meu Deus faria!”, celebra Rachel. “Eu sabia que Deus sentiria minha fé. Eu sabia que descansava Nele e sabia que Ele responderia as minhas orações e as orações de todos os outros que acompanharam o diagnóstico desse bebê”.
O médico confirmou o resultado da ultrassom e encaminhou Rachel para o centro clínica de Birmingham. Eles também confirmaram que os trigêmeos estavam 100% saudáveis.
“Vários médicos revisaram meu caso e um deles me ligou vários dias depois da minha consulta para me dizer que Deus devia estar do meu lado, porque meu bebê estava saudável”, diz Rachel com alegria.
“Eu nem mereço tal milagre, mas Ele nos abençoou”, continua. “Vou sempre contar como meu bebê foi curado, mesmo quando os médicos disseram que era impossível”.
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